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Tratamento adequado pode levar ao controle da asma

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Joni Lang/OP

Lurdes diz que a queda de temperatura a deixou em fase crítica

A asma é uma doença crônica que acomete as vias respiratórias e tem a genética como origem. Milhões de pessoas são atingidas por ela em todo o país, fazendo aumentar a procura por tratamento principalmente no inverno, devido às temperaturas baixas, ou no verão, quando a mudança climática é brusca. Conforme o médico pneumologista Emerson Bolsonaro, de Marechal Cândido Rondon, por ser genética, a pessoa já nasce com a doença, que pode se desenvolver em qualquer fase da vida.

Nos primeiros meses, ou depois de uma certa idade, quando adulto; não há um padrão específico para ela se apresentar. As manifestações clínicas ou sintomas são falta de ar, cansaço para caminhar e fazer atividades físicas, quando pega resfriado ou gripe fica com o peito chiando, dificuldade para respirar, muita tosse e bastante catarro, explica.

Com o avanço nos tratamentos, os principais medicamentos são de uso inalatório com medicações, porém antigamente não havia tanta opção. Alguns medicamentes mantêm as vias abertas por 12 horas e os novos mantêm elas abertas por 24 horas, por dose. Dependendo do grau, não funciona apenas broncodilatador para abrir, precisando tratar a inflamação dos brônquios, fazendo com que sejam desinflamados, menciona o pneumologista. Apesar da asma ser uma doença sem cura, é possível controlar um paciente asmático para que ele leve uma vida normal.

Seguir a recomendação

A rondonense Lurdes Weiss tem 50 anos e desde criança sofre com problemas respiratórios. Ela já tevê crises que duraram mais de 24 horas. Era muito complicado, porque os recursos eram todos feitos em casa. As crises eram de falta de ar e eu não sabia o que era isso quando criança, então meus pais faziam receitas naturais, como compressa quente e chá com mel quente, relembra Lurdes, que na quinta-feira (29) fez teste de espirometria para diagnosticar em que grau está a asma.

Segundo ela, naquela época era comum esperar as crises passar, pois não tinha médico. Hoje há muita alternativa e os médicos acompanham bastante. Felizmente a minha asma está controlada. Há tempo eu não tinha mais problema, até que ela voltou, entretanto as crises são rápidas e eu consigo me controlar com o uso de bombinhas, comenta.

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