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Após escândalo de doping, COI tira Rússia dos Jogos de Inverno

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Uma das maiores potências olímpicas e palco da Copa do Mundo de 2018, a Rússia foi excluída, nesta terça-feira (05), dos Jogos Olímpicos de Inverno, que começam no dia 9 de fevereiro, na Coreia do Sul. A decisão foi uma punição ao recente escândalo de doping. Para os atletas russos que não foram flagrados nos exames antidoping, a boa notícia é que poderão competir pela bandeira olímpica.

– Esse é um ataque sem precedentes a integridade dos Jogos Olímpicos e do esporte. O COI, após acompanhar todos os processos, decidiu por sanções proporcionais ao sistemático processo de manipulação para proteger os atletas limpos. Isso pode significar um marco e serve para catalizar forças para um mais efetivo sistema de controle antidoping liderado pela Wada – declarou Thomas Bach, presidente do COI.

No início de novembro, o esquiador de fundo russo Alexander Legkov, campeão olímpico dos 50 km nos Jogos de Sochi-2014, teve anulada sua medalha de ouro. O COI alegou doping do atleta com base no relatório da Comissão Oswald.

Legkov, que também foi prata no revezamento 4×10 km com a Rússia nos Jogos de Sochi, teve todos os resultados desclassificados e foi banido das próximas edições das Olimpíadas de Inverno, assim como outro esquiador do país, Evgeniy Belov, também punido nesta quarta-feira.

Em dezembro de 2016, a Federação Internacional de Esqui (FIS) suspendeu Legkov e outros cinco esquiadores russos que tiveram os nomes citados no relatório McLaren, a investigação solicitada pela Agência Mundial Antidoping (Wada) que escancarou um sistema de doping estatal na Rússia.

O COI, que criou uma comissão presidida pelo suíço Denis Oswald para investigar o envolvimento de atletas citados no relatório McLaren, anunciou em comunicado que "outras decisões tomadas em resposta às primeiras audiências serão comunicadas nos próximos dias".

Com informações O Globo

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