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Paraná

Ex-diretor da Assembleia Legislativa é preso em operação do Gaeco

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O ex-diretor da Assembleia Legislativa do Paraná, Abib Miguel (Bibinho), foi preso na sexta-feira (17), em Curitiba. Ele é suspeito de integrar uma quadrilha que atua com extração ilegal de madeira, no interior do estado. O caso tem sido investigado na Operação Castor, deflagrada na segunda-feira (13).

Nesta situação, a polícia investiga a extração ilegal de madeira em propriedades de Abib Miguel, conhecido como Bibinho. Quando a operação foi deflagrada, o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), também cumpriu mandados de busca e apreensão em empresas e residências do prefeito de Rio Azul, Rodrigo Solda.

De acordo com o diretor do Gaeco, promotor Leonir Battisti, o imóvel onde a madeira foi retirada está sob constrição judicial, ou seja, sequer poderia ser utilizado.

Com a prisão, ele deverá ser encaminhado para o Complexo Médico-Penal (CMP), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

 

Bibinho

Bibinho foi preso em 2014 pela Operação Argonautas, em Brasília, no momento em que recebia R$ 70 mil em uma mala do administrador de suas propriedades em Goiás. Ele estava em liberdade, usando uma tornozeleira eletrônica, por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em 2015, ele e mais 12 pessoas foram denunciados pelo MP-PR por envolvimento em desvios de dinheiro público do legislativo estadual.

As investigações apontam que foram desviados, entre 1997 e 2010, mais de R$ 216 milhões envolvendo a contratação de pelo menos 97 funcionários “fantasmas” pela Alep. O caso de desvio na Alep veio à tona com uma série de reportagens.

Os recursos desviados eram “lavados” através da aquisição de imóveis urbanos e rurais, em nome do próprio Abib Miguel e de seus familiares, em vários estados do país. Na denúncia, foram descritos pelo menos 60 imóveis utilizados no esquema no Paraná, Goiás, Tocantins, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Santa Catarina e São Paulo.

Ele foi condenado em processos que respondia na Justiça. Porém, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decidiu anular todas as condenações, cujas penas já somavam 37 anos de prisão em regime fechado.

 

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