Fale com a gente

Paraná

Leilão da Faville será na sexta-feira com lance inicial em 75% do avaliado

Publicado

em

Depois de duas tentativas de venda frustradas neste ano, além da venda das unidades fabris nos municípios de Pato Bragado e Toledo, assim como de parte dos bens do Grupo Zadville, está programado para sexta-feira (24), a partir das 15 horas, o terceiro leilão dos bens da massa falida daquela que foi uma das maiores geradoras de postos de trabalho e recolhedora de impostos no município de Marechal Cândido Rondon. Atualmente, a dívida total da Faville se aproxima de R$ 150 milhões.

O leilão de sexta-feira será realizado no Tribunal do Júri do Fórum da comarca rondonense, com expectativa de negociar as unidades fabris de Marechal Rondon, avaliada em R$ 17,1 milhões, e a planta industrial na cidade de Goioerê, estimada em R$ 2,6 milhões. Estes são os valores mínimos para o leilão, que desta vez terá lances iniciando em 75% do valor original.

As plantas industriais, equipamentos e máquinas, apartamentos, residência, lotes e veículos (automóveis, caminhões e motocicletas) que serão colocados no certame desta semana representam R$ 23,9 milhões. Os itens integram a lista de bens da Zadimel Indústria e Comércio de Alimentos, Faville Indústria e Comércio de Alimentos e Tiavani Cobrança e Assessoria Financeira. Caso os bens não sejam arrematados nesta praça haverá um novo leilão no dia 07 de dezembro, no mesmo local e horário.

Critérios

Entre os critérios estabelecidos para o leilão de sexta-feira está a aquisição mediante o depósito de 25% à vista (em até 30 dias) e parcelamento em 30 meses garantido por caução do próprio imóvel nos termos da Lei de Falências, ou no caso de pagamento à vista exclusivamente no valor integral da arrematação, no ato, podendo o arrematante fazê-lo mediante depósito em conta vinculada ao Juízo da Comarca de Marechal Rondon no prazo máximo de 24 horas contados da data do leilão.

O perito contábil da massa falida, César Scherer, salienta que os bens remanescentes compreendem a unidade fabril de Marechal Rondon, áreas em anexo como depósitos e área livre, e o imóvel de Goioerê, que foi levado duas vezes a certame, porém não teve interessados. “Também constam caminhões de pequeno porte, veículos, sete terrenos e dois apartamentos, além de diversos equipamentos. Se não forem arrematados agora os bens irão a novo leilão por 60% do lance mínimo”, informa.

Visitas

Scherer menciona que por ocasião do leilão do dia 05 de julho houve várias visitações nas plantas industriais, especialmente na unidade-sede em Marechal Rondon. “Esses grupos devem retornar no leilão desta sexta-feira.

Ao menos foi isso o que percebemos nas conversas informais que tivemos, de que eles não comprariam por aquele valor, mas se mostravam interessados no imóvel. Com 75% e depois 60% da avaliação, é muito provável que esses grupos participem”, opina.

Conforme ele, apenas um empresário visitou a estrutura da matriz neste período de quatro meses. “Há grupos estrangeiros que procuraram conhecer a estrutura, de outro Estado e dois grupos econômicos de Marechal Rondon manifestaram a intenção de participar do leilão”, revela, acrescentando: “esperamos vender esses bens para que a partir do momento que tiver disponibilidade financeira possamos concluir o pagamento dos trabalhistas, o que representa 40% dos valores originais, girando em torno de R$ 4 milhões não corrigidos”.

Confira a matéria completa na edição impressa desta terça-feira (21).

Copyright © 2017 O Presente