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Paraná

G7 defende redução do pedágio e duplicação de rodovias

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Representantes de entidades do setor produtivo detalharam, ontem (29), ao governador Beto Richa, a proposta que será entregue amanhã (1º) ao Ministério dos Transportes

Entidades do setor produtivo detalharam, nesta segunda-feira (29), ao governador Beto Richa a proposta que será entregue na quarta-feira (1º) ao ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues. No documento, o setor produtivo solicita ao governo federal a continuidade ao convênio de delegação das rodovias da União que formam o Anel de Integração do Paraná.

O ofício assinado por cinco entidades defende que a extensão da delegação dos 1.807 quilômetros de rodovias permite ao Estado iniciar negociações com as empresas concessionárias para a realização de obras. O Paraná precisa com urgência que o Anel de Integração seja totalmente duplicado, afirma o texto.

A proposta se ajusta ao Programa de Investimentos em Logística lançado recentemente pelo governo federal e que prevê a renovação antecipada das concessões federais de rodovias, ferrovias e portos com a contrapartida financeira da iniciativa privada.

O presidente da Faep, Ágide Meneguette, disse que é preciso que o governo paranaense obtenha um novo prazo de delegação para poder exigir um amplo programa de obras e também negociar a redução das tarifas de pedágio. Meneguette afirmou que se for preciso renovar as atuais concessões isto tem que ser considerado pelo Estado e pela União. Não dá para ficar esperando mais sete anos, até o fim das atuais concessões, para tomarmos uma posição, disse.

O presidente da Fecomércio, Darci Piana, disse que a sociedade paranaense deve escolher entre influenciar sobre uma ação que interessa ao Estado ou aguardar que as coisas sejam resolvidas em Brasília. Se esperar o fim das atuais concessões teremos obras começando daqui há dez ou 15 anos, quando já deveriam estar prontas, observou.

O momento de discutir a delegação e as concessões é este, reforçou o presidente da Fetranspar, Sérgio Malucelli. Ele lembrou que o risco de deixar a decisão com o governo federal pode repetir o que acontece com os portos, que deixaram de receber investimentos desde que a União assumiu a responsabilidade pelas concessões e arrendamentos.

Richa disse que é prioritário debater a redução das tarifas, que considera muito elevadas. Vivemos um outro momento e é possível conciliar mais obras e diminuição dos preços do pedágio, declarou o governador.

Ele destacou a vice-governadora Cida Borghetti e os secretários José Richa Filho (Infraestrutura e Logística) e Eduardo Sciarra (Casa Civil) para acompanhar a audiência das instituições com o ministro Antonio Carlos Rodrigues.

O documento foi apresentado ao governador durante reunião do chamado G7, grupo que reúne as principais entidades de representação do setor produtivo do Paraná. O ofício ao ministro está assinado por: Faep, Fecomércio, Fetranspar, Faciap e ACP. Fiep e Ocepar também participarão do encontro.

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