Policial
Polícia Civil de Toledo descobre que menina de 16 não cometeu suicídio: ela foi assassinada
Policiais Civis da 20ª Subdivisão Policial de Toledo conseguiram esclarecer um caso de morte registrado no dia 6 de fevereiro que inicialmente estava sendo tratado como suicídio. A vítima foi Debora Fabiana Vater de 16 anos.
Depois de vários dias de investigações a Polícia descobriu que a jovem não se suicidou e sim foi morta por asfixia pela ex-mulher do amásio da jovem.
A suspeita do crime, Rosenilse Alves de Oliveira, de 24 anos, foi investigada e diante das evidências e dos fatos constatados pelos policiais civis, acabou confessando o crime durante o interrogatório feito pelo delegado chefe da 20ª SDP, Donizete Botelho.
Segundo o delegado, a mulher confessou o crime passional de forma fria e sem demonstrar arrependimento.
O delegado contou que deste o primeiro momento a polícia já trabalhava coma hipótese de um crime e não de suicídio.
Segundo a autora do crime ela teria deixado a casa onde convivia com seu amásio com o objetivo de ir trabalhar em Curitiba.
Dias após, tomou conhecimento que havia uma garota convivendo com seu ex-amásio e ele alegava que era uma sobrinha sua que estava lá para ajudar nas tarefas domésticas.
Ela chegou a ligar de Curitiba e ameaçar a menor que permaneceu morando na casa.
No dia 6 de fevereiro, Rosenilse veio a Toledo e sabendo o horário em que o ex- amásio saía para o trabalho, foi até a casa por volta das 06h e entrou na residência onde viu a garota dormindo.
Ela então pegou um fio de varal e retornou para o interior da casa indo até o quarto, onde passou o fio no pescoço da vítima que ainda dormia e a matou asfixiada.
Em seguida, arrastou a menina até a porta e amarrou o fio do varal no trinco, para simular o suicídio.
Mais tarde a autora do crime convidou uma amiga para ir até a casa do ex-amásio com o pretexto de conversar com ele e lá chegando se depararam com a cena que ela mesma havia armado.
Rosenilse fez um teatro, se disse assustada com a situação e acionou a polícia.
Segundo o Delegado Donizete Botelho, a versão completa do crime foi contada pela própria Rosenilse, que foi ouvida e liberada e agora o caso fica à disposição da Justiça.