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Política

Presidente do PSOL pede desfiliação e faz críticas ao partido rondonense

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Pouco mais de um ano depois de ter assumido a presidência do PSOL de Marechal Cândido Rondon, a professora Aline Kirchheim divulgou uma nota em rede social, ontem (25), para anunciar seu desligamento do cargo e desfiliação da sigla. Conforme a então dirigente, outras sete pessoas também deixam a agremiação.

“Ao entrar para o PSOL, acreditei estar me somando a um projeto capaz de dialogar com toda e qualquer população injustiçada e carente de ações concretas. Não foi o que encontrei. Ao contrário, encontrei um espaço de ridículas lutas internas, onde grupos se digladiam entre si como verdadeiros inimigos. Encontrei muito oportunismo eleitoral, muita falácia e quase nenhuma ação que não seja aquela que passe apenas da verborragia sem fim. É um verdadeiro circo de vaidades, panelinhas que se formam a todo instante. Ao estilo mais adolescente que já comprovei. Não são capazes de fazer autocrítica ou leituras de mundo mais elaboradas. Não respeitam opiniões diferentes das dos 'caciques' do partido”, criticou, sem citar nomes.

De acordo com ela, a “liberdade que consta na bandeira do partido não passa de uma falácia, ao menos aqui em Marechal Cândido Rondon e na maioria de outras cidades do Estado do Paraná”. “Reuniões enfadonhas e intermináveis com um único interlocutor falando o tempo todo. Teoria sem práxis. Academicismo. Pouca propriedade e diálogo com o povo trabalhador que vive na pele a exploração do chão da fábrica no dia a dia. Um partido que ataca o conservadorismo, mas que tenta calar qualquer crítica de seus camaradas. Tudo isso me desgastou”, prosseguiu a agora ex-presidente, que declarou que os que deixam hoje o PSOL “não suportam mais tamanho autoritarismo e maquiavelismo na condução do partido em Marechal Cândido Rondon”.

Aline também lamentou ter sido desligada do diretório estadual por meio de uma mensagem de WhatsApp, sem ter sido consultada antes.

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