Embora esteja adiantado em relação a outras regiões do Estado, o Oeste do Paraná ainda está com muitos agricultores que não concluíram o plantio da safra de soja verão 2023/2024.
Num primeiro momento, especialmente na microrregião de Marechal Cândido Rondon, a maioria dos produtores iniciou o plantio tão logo aconteceu a abertura do período de semeadura.
Entretanto, em função das condições climáticas adversas, ou seja, a falta de umidade no solo e sem previsão de chuva mais expressiva, muitos agricultores deixaram algumas áreas para serem cultivadas mais tarde.
As precipitações ocorridas no fim de semana, em maiores quantidades, resultaram em um ânimo a mais para a classe produtiva e vários produtores recolocaram as plantadeiras em ação.
A avaliação geral sobre esse início do ciclo da soja é feita pelo engenheiro agrônomo Cevio Mengarda, vice-presidente do Sindicato Rural Patronal de Marechal Rondon.
Segundo ele, algumas áreas plantadas mais cedo tiveram problemas de germinação, mas no geral, há pouquíssimos casos em que os produtores entendem como necessário o replantio.
A partir de então, caso as chuvas voltem a ser regulares e a temperatura amenize um pouco, as áreas plantadas deverão apresentar melhoras significativas e isso aumenta as condições de um bom ciclo.
Quanto ao milho, Mengarda destaca que houve uma redução significativa na área plantada e as condições climáticas adversas propiciaram o surgimento antecipado das ervas daninhas.
“É necessário que os agricultores tomem cuidado especial com o milho, embora o que é plantado nesta época geralmente é para o trato animal, pois a cigarrinha deve ser controlada sempre”, diz o agrônomo.
Cevio Mengarda acrescenta que, infelizmente, apesar de todo o trabalho e investimentos feitos pelos produtores, ainda não se tem clareza quanto a possibilidade de melhores preços para a soja e o milho.
Com assessoria
