As cotações da soja vão continuar sendo pressionadas para baixo no curto prazo. A grande oferta do grão no mercado mundial é o principal motivo dessa tendência, conforme o engenheiro agrônomo Fábio Meneghin, sócio da empresa de consultoria Veeries. Ele acredita, porém, que o aumento do esmagamento terá força para provocar alguma recuperação das cotações ao longo do próximo ano. Meneghini participou, no dia 28 de agosto, do encontro promovido pela Aprosoja Paraná em Palotina.
A agricultura de baixo carbono foi outro tema tratado durante o encontro. O carbono é um dos gases causadores do efeito estufa e sua redução consta do Protocolo de Kyoto, um acordo assinado por 175 países, em 1997, com compromissos para diminuição da redução de gases poluentes. O pesquisador Marco Antônio Nogueira, da Embrapa Soja Baixo Carbono, e Ana Carolina Guedes, da Bayer, explicaram procedimentos que estão sendo criados para medir e monitorar a geração de carbono pelo agronegócio, e para auditar essas informações. Eles também trataram das oportunidades que se abrem com a venda de créditos de carbono.
O encontro, apoiado pelo Sindicato Patronal Rural, C.Vale, Bayer, Embrapa, Rehagro e Fertsan, reuniu aproximadamente 300 pessoas na Asfuca de Palotina. Representaram a C.Vale no evento o vice-presidente Ademar Pedron, o diretor-secretário Walter Dal’Boit e o gerente regional Paraná I, Edir Müller.

Com assessoria
