Em busca de novas tecnologias para cultivo de soja, cerca de 350 sojicultores da região Oeste do Paraná participaram do Dia de Campo da Primato, que após seis anos retomou o evento em uma área localizada ao lado da sede administrativa da cooperativa, na BR-467.
Os visitantes puderam conferir em um circuito de 12 estações, divididas entre adubação foliar, adubos biológicos, defensivos agrícolas, fertilizantes e sementes, 24 cultivares da oleaginosa semeados em duas épocas diferentes: 17 de setembro e 08 de outubro. “Aqui conduzimos a área como se fosse a lavoura do produtor, porém de maneira mais concentrada. O desenvolvimento da planta se dá muito em função dos volumes de chuvas que tivemos desde o início de seu cultivo e do grupo de maturação de cada cultivar de soja”, explica o engenheiro agrônomo, gerente agrícola e coordenador do Dia de Campo da Primato, Mauricio Patel.
Além de atestar a garantia daquilo que a Primato oferta ao produtor rural, o evento também oportunizou novos conhecimentos em tecnologia, em biotecnologia e defensivos agrícolas. “Essa foi uma oportunidade que o produtor teve de verificar na prática a eficiência do que é utilizado em sua própria propriedade, visando melhorar o manejo para maximizar seus lucros. O formato adotado foi muito elogiado, recebemos vários feedbacks positivos, o que nos deixa entusiasmados, porque apesar de ser compacto, conseguimos atender aos anseios de quem prestigiou nosso evento”, afirma Patel.
Para o agricultor Silvio Francisco Poletto, participante assíduo de eventos regionais agrícolas, o Dia de Campo da Primato foi revigorante e repleto de trocas de experiências e conhecimentos. “Acompanhei todo o circuito e aprendi bastante, principalmente sobre adubação, porque na minha propriedade o solo já tem muita matéria orgânica e para manter em níveis ideias para o cultivo de soja fui orientado a trabalhar com cloreto de potássio e calcário, então esse é mais um aprendizado que levo daqui”, ressalta Poletto.
Com uma propriedade de 12 alqueires em Linha Três Bocas, interior de Toledo, ele dedica nove alqueires para o plantio de soja, que na atual temporada deve render acima de 100 sacas por alqueire. “Depois de uma safra frustrada no ano passado, em que de 8,5 alqueires plantados colhemos apenas 167 sacas de soja, uma média de 22 sacos por alqueire, estamos com ótimas expectativas neste ano, porque o clima contribui, chovendo nos momentos certos, o que ajudou no bom desenvolvimento da planta. A nossa lavoura está muito bonita e se continuar assim vamos ter uma colheita farta”, afirma Poletto, adiantando que a soja deve ser colhida até o dia 10 de fevereiro e na sequência dará início ao plantio de milho. “O adubo já está comprado, só falta a semente”, comenta.
Próxima edição
O coordenador do evento antecipou que haverá no segundo semente o Dia de Campo de Inverno voltado para o cultivo de milho. “Ainda não definimos a data porque depende muito da época que vamos semear o milho”, declarou.
“O Dia de Campo da Primato foi uma oportunidade que o produtor teve de verificar na prática a eficiência do que é utilizado em sua própria propriedade”


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