Após uma década de operação, a unidade de produção de farinhas e gordura animal, localizada junto ao frigorífico de abate de aves UIA4 da Lar em Marechal Cândido Rondon, está prestes a ser entregue à cooperativa ao final deste mês.
A parceria entre Astrea e LAR foi estabelecida como uma concessão. Astrea projetou, construiu e operou a fábrica, prestando serviços ao frigorífico por dez anos. Ao término desse período, a fábrica será transferida para a Lar cooperativa. O contrato de parceria, inicialmente firmado entre Astrea e Copagril antes da construção da fábrica, foi transferido para a Lar com a venda do frigorífico no início de 2021.
Ao longo desses dez anos, a Astrea processou entre 150 e 300 toneladas diárias de vísceras, penas e sangue, provenientes não apenas do frigorífico em Marechal Rondon, mas também de outros frigoríficos e cooperativas na região.
Um fabricante confiável e profissional em Marechal Rondon
“Trabalhamos dez anos sem perder nenhum dia de produção”, afirma William Wattie, diretor da Astrea e neozelandês. “Isso é inédito em nosso ramo e é resultado de um pesado investimento em tecnologia, automação e na capacitação e dedicação de nossa equipe de colaboradores rondonenses”, continua.
A fábrica resultou da busca pela melhor tecnologia disponível no mundo para o processamento de subprodutos de abate. A linha de vísceras utiliza um processo relativamente novo no Brasil, conhecido como “baixa temperatura”, que transforma a matéria-prima em produtos de alta qualidade para ração animal, pet food e energia renovável, minimizando o consumo de energia e evitando a geração de odores.
Sustentabilidade e redução no consumo de energia
“Estimamos que, com a redução do consumo de energia e o processamento dentro do parque industrial, a Astrea tenha evitado a emissão de mais de 35.000 toneladas de gás carbono ao longo desses dez anos. Seria necessário plantar mais de 1,5 milhões de árvores para absorver esse volume de gás carbono”, declara William.
“A sustentabilidade é cada vez mais importante na compra de proteínas e gorduras pelas empresas de pet food e de energia renovável”, complementa.
Com um processo inovador de produção, alto nível de automação e destaque em sustentabilidade, a fábrica continua sendo uma referência mundial, recebendo visitas de especialistas na área de subprodutos dos Estados Unidos, Europa, Austrália e outros países.
Melhoria continua na área ambiental
Astrea trouxe outras inovações através da parceria, recuperando óleo secundário dos resíduos líquidos do frigorífico, valorizado no mercado de biodiesel entre outros destinos. “Transformamos um centro de custos em centro de lucros para o frigorífico e, ao mesmo tempo, fizemos algo muito positivo para o meio ambiente”, afirma William.
Transferência para Lar
Após dez anos de operação, a fábrica será transferida para a LAR.
“Em dez anos, contribuímos muito para a economia local com empregos bem remunerados e processando material de abate com tecnologia limpa, produzindo farinhas e óleos de alta qualidade que geraram resultados positivos no campo”, diz William Wattie. “É triste sair e deixar essa fábrica que tem muito futuro, mas temos orgulho de todas as nossas conquistas ao longo dessa década de operação”.
Com assessoria
