Na última segunda-feira (13), a equipe da Expedição Suinocultura, do Jornal O Presente Rural, esteve com o senhor Joaquim Felipe Laginski, em sua casa, no centro de Cascavel. Foi uma conversa longa, cheia de pausas e lembranças, cheia de memórias. Ele falava com serenidade e brilho nos olhos sobre o tempo em que tudo começou, quando ser suinocultor era um ato de coragem e fé no futuro.
Na entrevista, mais do que fatos, ele nos deu algo raro e único: a essência de quem construiu um setor com as próprias mãos. Fundador e primeiro presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), Laginski foi mais que uma liderança: foi um pilar da organização e da união dos produtores rurais.
A cada frase com a voz trêmula, mas doce, deixava escapar a paixão de quem acreditava que a força coletiva transforma o campo.
Três dias depois, em 16 de outubro, recebemos a notícia de sua partida. E o que era uma entrevista passou a ser um registro histórico – o seu último depoimento sobre a suinocultura paranaense.
A imagem dele seguirá na série, como símbolo de uma geração que acreditou antes de existir estrutura, tecnologia ou até mesmo o reconhecimento do setor.
Laginski estará na Expedição, como sempre esteve na história do agro paranaense: firme, sereno e inspirador.
Em nome de toda a equipe de O Presente Rural e da Expedição Suinocultura: Rotas do Brasil, deixo aqui minhas condolências e meu carinho à esposa Ana Marlene, ao filho Piotre e a todos que o amaram e o admiraram.
Levo comigo a lembrança de um homem que não se despediu, apenas passou a morar na memória viva de quem contou, ouviu e aprendeu com ele.
Com O Presente Rural
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