Fale com a gente

Agronegócio US$ 14,3 milhões

Secretaria de Aquicultura e Pesca inicia plano de ação global para ampliar exportação de pescados

De acordo com o secretário da pasta, Jairo Gund, tratativas foram iniciadas por meio de videoconferências com representantes do MAPA nas embaixadas brasileiras de países de todo mundo, por meio de duas rodadas de conversas

Publicado

em

O secretário de Aquicultura e Pesca, Jairo Gund, ao lado do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes (Foto: Divulgação)

A Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) iniciou um plano de ação global para ampliar a exportação de pescados, especialmente da aquicultura do Brasil, para mercados já existentes e para novos mercados.

De acordo com o secretário da pasta, Jairo Gund, tratativas foram iniciadas por meio de videoconferências com representantes do MAPA nas embaixadas brasileiras de países de todo mundo, por meio de duas rodadas de conversas.

Conforme dados do Informativo de Comércio Exterior da Piscicultura, feito pela Embrapa Pesca e Aquicultura em parceria com a Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), o Brasil exportou 100% a mais de produtos da piscicultura no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2021, com o total US$ 14,3 milhões em vendas externas e 4.931 toneladas enviadas para outros países.

Entre os destaques das categorias, tilápias inteiras congeladas ocuparam a primeira posição de exportação nesse semestre, com um valor total de US$ 7 milhões. Em seguida, puxam a lista o filé fresco, com US$ 3,4 milhões, e o filé congelado (US$ 2,6 milhões).

Precaução

Tais contatos são de extrema importância, aponta Gund. Atualmente, 49,7% da exportação brasileira vai para os Estados Unidos e outros 12,2% para a China. “Iremos fortalecer as ações nos mercados já existentes e focar na capilarização do mercado para não haver concentração de toda a nossa produção em poucos mercados, diminuindo o risco de uma eventual alteração geopolítica na estratégia de exportação por parte desses mercados que concentram a compra do nosso produto”, explica Jairo.

Gund conta ainda que outros mercados estão abertos para o pescado brasileiro, porém o setor privado brasileiro ainda não despertou interesse. “Em Cingapura, por exemplo, possui tarifa zero de importação. População daquele país tem o hábito de consumo per capita de pescado de 22 quilos por ano, enquanto a média brasileira é de 10 quilos. Outro mercado a ser trabalhado é a Índia, com média de 9 quilos e o governo quer elevar para 12. Serão 3 quilos a mais por pessoa em um país que tem uma população de 1,2 bilhão de pessoas. Imagina o potencial que é? Porém, não há ainda uma taxa tarifária atratativa, porém, já está sendo trabalhado para baixar e eles possuem interesse em nosso pescado, inclusive o ministro da Agricultura indiano esteve em conversa comigo e com o ministro Marcos Montes para um acordo de cooperação técnica”, frisa.

Outro dado interessante, é a Coréia do Sul, país que mais consome pescado, porém, consome desidratado e o Brasil não produz isso. A gente poderia, por exemplo, pegar um filé de tilápia e desidratar ele em pequenas porções e exportar também para a África do Sul”, sugere.

Com Oeste Notícias

Clique aqui e participe do nosso grupo no WhatsApp

Copyright © 2017 O Presente