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Arno Kunzler

A revolução silenciosa

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Quem se assusta com as mudanças e principalmente com a velocidade com que elas acontecem não consegue compreender o mundo em evolução.

Talvez ninguém consiga compreender todas as facetas da evolução sócio-econômica-cultural.

A maioria nem consegue perceber, ou porque simplesmente não observa, ou porque prefere ignorar as mudanças e continuar vivendo no seu mundinho.

Mas o certo é que estamos mudando, e por incrível que pareça, podemos estar mudando para melhor, na maioria dos casos.

Dizer isso pode ser assustador, mas o que sinceramente é estranho para uma pessoa, pode ser normal para quem não conheceu o estágio anterior.

Hoje estamos participando de um momento único, um marco dessa mudança que afeta um dos cruciais setores da sociedade: a saúde.

O Grupo Sempre Vida, calçado por um plano de saúde que deu certo, embora inserido numa região pequena, contrariando inclusive a lógica, vai apresentar ao Paraná, na presença do governador Ratinho Junior, um projeto que vai mudar nossa relação com a saúde.

Minunciosamente estudado e trabalhado, o projeto visa implantar um hospital de excelência, de alta complexidade, numa região onde ninguém em condições normais acharia viável construir um hospital.

Os sinais dessa mudança vêm acontecendo há anos e nós, leigos, talvez não conseguimos ver e nem perceber essa transformação.

O fechamento de dezenas de pequenos e médios hospitais em todo o Oeste do Paraná e a incapacidade do serviço público de ofertar atendimento de qualidade resultou num nicho que os planos de saúde acabaram atendendo.

São as pessoas que preferem pagar para ter atendimento a esperar nas filas do serviço público, muitas vezes de má qualidade.

O resultado disso é o surgimento desse novo projeto, idealizado por pessoas que conhecem e há muito tempo militam no setor.

A interpretação que os empresários fizeram é tão lógica que a gente se pergunta: como ninguém percebeu isso antes?

É claro que o fechamento dos hospitais e o transporte de doentes para centros especializados, distantes centenas de quilômetros, gera uma ansiedade das pessoas que preventivamente preferem pagar pelo serviço que futuramente necessitam.

E essa poupança bem administrada gerou esse movimento e garantias para atender novas necessidades.

Assim, os planos de saúde bem administrados conseguem fôlego para criar estruturas de atendimento especializado, já que o serviço preliminar pode ser feito nos ambulatórios particulares ou do setor público em suas cidades.

É um longo caminho para que a mudança seja percebida pelos usuários e a população, todavia, os empreendedores já visualizaram um novo cenário.

E o novo cenário do Grupo Sempre Vida é focar na saúde preventiva, esgotar todos os esforços para que o cidadão não precise ir ao hospital e se, em último caso tiver que ser internado, que lhe seja oferecido conforto, tecnologia e rápida resolução.

Incrível como o local escolhido para a construção desse novo hospital – o Biopark – consegue estar tão bem localizado.

Fica exatamente entre as cidades de Toledo, Assis Chateaubriand, Palotina e Marechal Cândido Rondon, que, juntas, com seus municípios adjacentes, representam uma população que se aproxima dos 500 mil habitantes, ou seja, uma cidade do tamanho de Londrina, praticamente.

Agora pensa, isso é ou não é uma revolução silenciosa?

 

Arno Kunzler é jornalista e diretor do Jornal O Presente e da Editora Amigos da Natureza

arno@opresente.com.br

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