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Paraná Produtivo - ADI-PR

Brasil abriu mais de uma loja virtual por minuto desde o início do isolamento social

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Uma loja virtual por minuto

O Brasil abriu mais de uma loja virtual por minuto desde o início do isolamento social, em março. Em pouco mais de dois meses, foram 107 mil novos estabelecimentos criados na internet para a venda dos mais diferentes produtos, como alimentos, bebidas, roupas, calçados e produtos de limpeza. Esse foi o caminho encontrado por muitas empresas para amenizar a súbita queda de faturamento por causa da pandemia, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) entre 23 de março e 31 de maio. Antes da quarentena, a média de abertura de lojas na internet era de dez mil estabelecimentos por mês.

 

Plantio do trigo

O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná informou, em seu relatório semanal, que o plantio da safra 2020 de trigo do Estado atinge 77% da área estimada de 1,090 milhão de hectares, contra 1,028 milhão de hectares em 2019, alta de 6%. Segundo o Deral, 77% das lavouras estão em boas condições, 19% em situação média e 4% em condições ruins. As lavouras se dividem entre as fases de germinação (30%), crescimento vegetativo (69%) e floração (1%). A semeadura de trigo chegava a 94% na área de abrangência da cooperativa Coopavel, que atua em 17 municípios do Oeste e Sudoeste, de acordo com relatório de 1º de junho. O plantio de trigo em Campo Mourão atinge 90% da área, estimada em 14,7 mil hectares, segundo a Coamo. A produtividade é esperada em três toneladas por hectare.

 

Exportações de carne suína

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 102,4 mil toneladas em maio, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O resultado supera em 52,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 67,2 mil toneladas. Em receita, as vendas mensais de carne suína alcançaram US$ 227,9 milhões, número 58,4% acima do alcançado no quinto mês de 2019, com US$ 143,8 milhões. No acumulado do ano (janeiro a maio), as exportações de carne suína chegaram a 383,2 mil toneladas, volume 34% acima do efetivado nos cinco primeiros meses de 2019, com 285,9 mil toneladas. Já em receita, o saldo foi 54,8% maior, com US$ 878,3 milhões em 2020, contra US$ 567,5 milhões em 2019.

 

Uruguai perde espaço

Enquanto o Brasil reforça a sua posição de liderança nas exportações de carne bovina, o Uruguai reduziu consideravelmente abates e embarques da proteína nos primeiros quatro meses do ano. Com mais dois agravantes: houve forte aumento das importações uruguaias de carne bovina no quadrimestre e considerável redução nos preços pagos aos pecuaristas locais em igual intervalo de tempo. A análise acima faz parte de relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Carnes (Inac), órgão que representa a cadeia de carne do Uruguai. No acumulado de janeiro a abril de 2020, o abate de bovinos sofreu retração de 28% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto os preços nas fazendas dos novilhos e vacas caíram 22% e 24%, respectivamente.

 

Tinta antiviral

Uma tinta com propriedades antivirais, que pode ser utilizada em paredes de ambientes hospitalares ou locais com grande circulação de pessoas para reduzir a transmissão do novo coronavírus: este é o projeto da empresa Renner Herrmann, produzido com o apoio do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica, em Curitiba. A tinta, que deverá inativar o vírus Sars-CoV-2 impedindo a maior propagação da doença, está na etapa de pesquisa. A previsão é que a solução seja entregue em até quatro meses. “Com este projeto, buscamos aliar o nosso conhecimento no desenvolvimento de tintas de alta performance com a necessidade atual de produtos e serviços que auxiliem no combate deste vírus”, explica Andrea Renata Deip, engenheira química na Renner Herrmann.

 

Exportação de automóveis

As exportações de veículos estão em alta nos portos do Paraná. Com a retomada da produção da Renault e da Volkswagen, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, e o atendimento da demanda internacional, que estava represada pela pandemia de Covid-19, o Porto de Paranaguá receberá, nas próximas semanas, seis navios para o embarque dos automóveis produzidos no Estado. Ontem (08), o navio no Dover HighWay embarcou 2.473 veículos para Argentina, Colômbia e México. Na última quinta-feira (04), Paranaguá recebeu a embarcação General San Martin, que levou 1.339 automóveis para países da América Latina. Está prevista a chegada dos navios Michigan HightWay, Grande Argentina, Gran San Paolo e o retorno do General San Martin.

 

Indústria automobilística

Com parte das fábricas de volta às atividades, a indústria automobilística produziu em maio 43,1 mil veículos, volume 84,4% inferior ao de igual mês do ano passado e o pior resultado para o período em 35 anos. Em abril, com praticamente todas as linhas paradas em razão da crise do coronavírus, apenas 1,8 mil unidades foram produzidas. No acumulado do ano foram fabricados 630,8 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, 600 mil a menos em relação a igual intervalo de 2019. Com base nas projeções de retração da economia brasileira, que pode chegar a 7%, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta vendas de 1,67, milhão de veículos neste ano, queda de 40% em relação ao ano anterior – previsão que já tinha sido feita por executivos do setor. Em janeiro, a expectativa era de crescimento de 9,4% nas vendas deste ano, para três milhões de unidades.

 

Apoio a startups

O BRDE Labs, programa do Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul desenvolvido no Paraná, recebeu inscrições de 179 startups de todo o Brasil. O programa tem como objetivo apoiar, capacitar e aportar recursos a startups que desenvolverão soluções para diversas áreas, mas com foco principal no agronegócio. Essas startups se inscreveram na categoria denominada Product Lab – laboratório de produto, em que são apresentados os produtos e seus respectivos mercados. Mais de 15 Estados, além do Distrito Federal, estão representados. O maior número de empresas inscritas veio de Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais. O programa teve seu edital lançado em fevereiro deste ano. O resultado da primeira categoria foi apresentado pela Hotmilk, aceleradora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e curadora do Programa BRDE Labs.

 

Seguradora SulAmérica

A seguradora e gestora de recursos SulAmérica informou na sexta-feira (05) que acertou a compra da Paraná Clínicas Planos de Saúde, que era da Rede D’Or São Luiz, por R$ 385 milhões. A SulAmérica afirmou em fato relevante que a empresa adquirida é a quinta maior operadora de planos de saúde do Paraná, com mais de 90 mil beneficiários e centros clínicos. Em dezembro de 2019 a Rede D’Or divulgou a compra dessas operações. Agora, a operadora Paraná Clínicas passará a ser gerida pela SulAmérica e o Hospital Santa Cruz pela Rede D’Or. Em 2019, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Paraná Clínicas teve receitas de cerca de R$ 200 milhões.

 

China comprou menos

O volume acumulado das exportações de carne bovina do Uruguai caiu 25% no quadrimestre, para 143 mil toneladas, quase 50 mil toneladas a menos em relação à quantidade de 190 mil toneladas registrada em igual período 2019. Em receita, os embarques registraram uma queda de US$ 114 milhões em comparação com o faturamento dos primeiros quatro meses de 2019. Segundo o presidente do INAC, Fernando Mattos, neste ano, houve uma reestruturação dos mercados importadores da carne uruguaia. A China registrou uma queda em sua participação, passando a representar 52% do volume de carne bovina exportada pelo Uruguai, ante a fatia 61% observada no ano passado. Por sua vez, o mercado do Nafta (Estados Unidos, Canadá e México) ganhou participação, passando de 20% para 25%, porém, sem conseguir compensar a queda nas importações chineses.

 

Produção de açúcar

A Índia, que disputa com o Brasil o posto de maior produtor de açúcar do mundo, deve elevar a produção na próxima temporada devido ao maior volume dos principais Estados de cultivo. O plantio de cana em Maharashtra e Karnataka tem se recuperado, o que deve aumentar a produção de açúcar em 2020/2021 acima da estimativa de 27 milhões de toneladas deste ano, disse Abinash Verma, diretor-geral da Associação Indiana de Usinas de Açúcar. O nível adequado de água nos reservatórios tem ajudado agricultores a cultivarem uma área maior. As exportações de açúcar da Índia podem superar cinco milhões de toneladas em 2019/2020, de acordo com Verma. A oferta estável da Índia pode manter os contratos futuros globais de açúcar sob controle em meio à queda da produção na Tailândia, o segundo maior exportador do mundo e que enfrentou a pior seca em 40 anos.

 

Redação ADI-PR Curitiba

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.

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