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Pastor Mário Hort

Catolicismo e Umbanda e pastor evangélico? – 3ª parte

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Em Maceió presenciamos uma grandiosa festa da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Conceição, e de Yemanjá da Umbanda. Em Alagoas os seguidores da Umbanda comemoram a data no dia de Nossa Senhora da Conceição, por causa do sincretismo religioso com a santa católica.
A festividade foi celebrada durante todo o dia, e nós vimos inúmeros devotos fazendo suas homenagens com oferendas, danças, cantos, flores, sabonetes… e os sacrifícios foram jogados no mar.
A Senhora Maria, líder de um grupo, me falou com muita empolgação de sua dedicação durante mais de 40 anos, como fiel praticante católica e de todas as práticas do candomblé. Ela também falou de sua devoção ao Padre Cícero, afirmando que anualmente faz sua peregrinação para Juazeiro do Norte, CE.
Em entrevistas que realizo procuro não confrontar as pessoas com minhas convicções, apenas ouço com muita atenção para ouvir o que surge da alma das pessoas. Mas, ao ver o grande altar com flores e muitos sabonetes questionei: “O que será feito com todas estas oferendas de sabonetes? “Os peixes irão tomar um banho e ficar limpinhos e ensaboados”, afirmou sorrindo com muita felicidade.
No final do breve diálogo eu apenas falei para aquela senhora: “Maria, já visitamos 65 cidades em 20 países do mundo e nas despedidas com as pessoas procuramos combinar um reencontro na glória celestial, dizendo:
“Quem chegar primeiro ao céu espera aos demais logo na entrada da glória, à DIREITA, vamos tratar de chegar lá!”
Solicitamos aos leitores que intercedam por todas pessoas entrevistadas, suplicando ao Senhor a graça para aqueles que foram alcançadas por Ecos da Liberdade.
Conforme afirmei acima, não procuro passar lições ou instruções de minhas convicções em entrevista, pois isso eu posso fazer na escrita e na literatura, com ponderações avaliadas posteriormente.
O catolicismo, a Umbanda e os diferentes movimentos religiosos do sincretismo brasileiro são e permanecerão uma incógnita, sim um mistério, problema e enigma. Ninguém sabe ao certo como lidar com essas realidades estabelecidas na alma do povo desde os tempos da escravidão.
O que nós, como evangélicos, temos a dizer é uma única palavra dita por Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” João 14:6
Vejamos com clareza e coerência: Nas diferentes correntes religiosas, inclusive as extorsões de dízimos e ofertas da teologia evangélica da prosperidade, não se promete o CAMINHO PARA O PAI, e sim bênçãos e prosperidade.
O único caminho, a única verdade e a única vida eterna que leva a Deus, é Jesus Cristo.
Ainda ressoam em minha mente as palavras de um jovem padre, que entrevistei na Polônia, referente a ressurreição de Jesus, quando ele disse: “A ressurreição de Jesus é o selo de Deus da Redenção que Jesus conquistou por sua morte na cruz.”
Essa é a única palavra que devemos dizer a católicos, umbandistas e evangélicos… Não há como chegar a Deus e se salvar da perdição, além daquele caminho que nos é oferecido no Sangue do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. João 1:29.

 

Mário Hort, o autor é pastor da Igreja de Deus no Brasil em Marechal Cândido Rondon
ecosdaliberdade@yahoo.com.br

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