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Paraná Produtivo - ADI-PR

Com uso de Inteligência Artificial, Cocamar acelera e padroniza classificação de grãos de soja

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Cocamar e a Inteligência Artificial

Com o uso de Inteligência Artificial (IA) e Visão Computacional, a Cocamar pôde acelerar e padronizar a classificação de grãos de soja. A cooperativa contou com o apoio do HUB de Inteligência Artificial do Senai no Paraná para desenvolver um aparato que captura imagens de amostras de grãos de soja, extraindo informações e treinando um algoritmo para monitorar o nível de acidez e a concentração de clorofila. O projeto e a parceria com o HUB fazem parte de um grande investimento da Cocamar em inovação. Por meio do Cocamar Labs, programa que reúne iniciativas de inovação incremental, radical e disruptiva, a cooperativa se aproxima do ecossistema de inovação.

 

Usina solar da Copel

A primeira usina solar da Copel, em construção no município de Bandeirantes, no Norte do Estado, está recebendo a parte final das estruturas e módulos fotovoltaicos. A linha de distribuição que vai conectar os parques geradores à rede da Copel também já está em fase de implantação. O sistema vai ter potência instalada total de 5,36 MWp (megawatt-pico, unidade de potência de energia fotovoltaica) e a primeira fase deve entrar em operação ainda em 2020. Os parques em Bandeirantes vão funcionar em regime de minigeração distribuída, em que a energia gerada é utilizada para compensar o consumo de energia elétrica.

 

Avicultura Latino-americana

Estão abertas as inscrições para o Programa de Apoio à Pesquisa em Ciências Aviárias, prêmio científico promovido pelo Comitê Técnico Científico (CTC) da Associação Latinoamericana de Avicultura (ALA), com o apoio da U.S. Poultry & Egg Association (USPOULTRY). Maior premiação científica do setor na América Latina, o programa permite inscrições individuais e em grupos de quaisquer profissionais e acadêmicos que tenham acesso a infraestrutura de uma instituição de ensino superior ou de pesquisa. As melhores apresentações poderão ter seus projetos financiados ao longo de 12 meses com valores que podem chegar até US$10 mil. As inscrições devem ser submetidas à ABPA – representante da ALA no Brasil – até 30 de outubro. Mais informações podem ser solicitadas ao e-mail: eduarda.xavier@abpa-br.org

 

Crise no turismo nacional

Um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que cerca de 50 mil estabelecimentos turísticos tiveram de fechar as portas de março a agosto. São bares, restaurantes, hotéis, pousadas, agências de viagens e serviços de transportes, cultura e lazer. O número representa a extinção de 16,7% dos estabelecimentos turísticos do país, especialmente bares e restaurantes (com o fechamento de 39,5 mil pontos), hotéis, pousadas e similares (5,4 mil) e transporte rodoviário (1,7 mil). Todas as unidades da Federação perderam empresas turísticas, com destaque para São Paulo (redução de 15,2 mil estabelecimentos), Minas Gerais (5,4 mil), Rio de Janeiro (4,5 mil) e Paraná (3,8 mil).

 

Emplacamentos de veículos

A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) informou na última sexta-feira (02) que foram emplacados 328.233 veículos em setembro. Com os registros, o acumulado do ano chegou a 2.132.549, quantidade 27,77% menor que a de 2019. Em relação a agosto, a variação foi positiva, de 9,55%, indicando recuperação. Na contagem são considerados automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários entre outros. O que se observou foi um crescimento em apenas duas categorias: a de motocicletas (3,77%) e a de automóveis e comerciais leves (14,56%). Ao todo, foram vendidas 99.623 motocicletas e 198.792 unidades de automóveis e comerciais leves.

 

Setor de serviços

O setor de serviços brasileiro voltou a crescer em setembro depois de seis meses de retração, diante da reabertura das empresas após o relaxamento das medidas de contenção à Covid-19, segundo a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês). O levantamento mostrou que o PMI de serviços do Brasil subiu a 50,4 em setembro, de 49,5 em agosto, primeira vez acima da marca de 50, que separa crescimento de contração, desde fevereiro. Entretanto, o IHS Markit, que realiza a pesquisa, alertou que o dado sugere apenas taxa marginal de expansão, já que algumas empresas indicaram atividade menor em suas unidades, com entrevistados citando término de contratos, desemprego alto e impacto prolongado da pandemia sobre a demanda por seus serviços.

 

Novos empreendedores

O Brasil caminha, em 2020, para registrar o maior número de empreendedores de sua história. Não exatamente por vocação, mas principalmente por necessidade. Nos nove primeiros meses deste ano o número de microempreendedores individuais (MEIs) no país cresceu 14,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 10,9 milhões de registros. Foram 1.151.041 novas formalizações entre o fim de fevereiro, pouco antes do início da pandemia, até o fim de setembro, segundo dados do Portal do Empreendedor, do governo federal. Somados às mais de 7,5 milhões de micro e pequenas empresas, esse setor representa 99% dos negócios privados e 30% do Produto Interno Bruto (PIB – soma dos bens e serviços produzidos) do país.

 

Pesquisa por day trade

O day trade, estratégia de compra e venda de ações no mesmo dia, está mais popular no Brasil do que em qualquer outra parte do mundo. De acordo com o Google Trends, ferramenta que mede a popularidade de assuntos no maior buscador do mundo, os brasileiros foram os que mais pesquisaram o termo “day trade” nos últimos 12 meses. Os dados levam em consideração 61 países que registraram volumes de buscas. No período, a popularidade do termo no Brasil foi 17% maior do que na Nova Zelândia, segunda no ranking, por exemplo. Já em relação aos Estados Unidos, que ocupa a terceira posição, a quantidade de novas pesquisas por aqui foi três vezes maior. Hong Kong e Singapura vêm logo em seguida. Em testes que medem o interesse pelo tema nos últimos 90, 30 e 7 dias, o Brasil também está na liderança.

 

Produtor de leite

Produtores catarinenses de leite receberam em setembro em média R$ 1,87 pelo litro do alimento, com parte deles recebendo mais de R$ 2 por litro. Os dados são do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa). O Conseleite/SC estabelece a cada mês o valor projetado do leite, que serve de base para o que os produtores receberão no mês seguinte. Em setembro esse valor ficou em R$ 1,8276, o segundo maior desde 2007, quando tem início a série histórica. É superado apenas pelos cerca de R$ 2 de julho de 2016, quando considerada a inflação do período. Em agosto, o produto já tinha alcançado valores bem superiores aos parâmetros históricos em Santa Catarina. Naquele mês o leite teve o preço fixado em R$ 1,7288, um pouco acima do projetado, que era de R$ 1,6943.

 

“Década perdida”

O presidente do Grupo Banco Mundial, David Malpass, alertou para o risco de que os efeitos da crise provocada pela Covid-19 levem a uma “década perdida”, com colapso de sistemas de saúde e educação, baixo crescimento econômico e alto nível de endividamento. “(A pandemia) jogou mais economias em recessões simultâneas do que em qualquer momento desde 1870”, destacou, durante evento virtual organizado pela Escola de Finanças e Administração de Frankfurt, na Alemanha. Segundo Malpass, as estimativas preliminares da instituição internacional sugerem que entre 110 milhões e 150 milhões de pessoas podem entrar em situação de extrema pobreza (menos de US$ 1,90 por dia) em 2021, o que corresponde a 1,4% da população global.

 

Gripe aviária

Nas últimas semanas, a Rússia e o Cazaquistão foram confrontados com vários surtos de gripe aviária em aves selvagens e domésticas. Autoridades da União Europeia (UE) alertaram os produtores de aves para aumentar a vigilância contra possíveis surtos da doença. “Os países da UE estão sendo instados a intensificar as medidas de vigilância e biossegurança para se protegerem contra possíveis novos surtos de gripe aviária neste ano”, disse um relatório divulgado na última semana. Os últimos surtos de gripe aviária foram relatados em janeiro pela Polônia, Hungria, Romênia e Alemanha. Devido a esta situação, produtos avícolas desses países estão proibidos em algum mercado externo há mais de seis meses. No início de setembro, a Polônia, o maior produtor de aves da UE, recuperou o acesso a Cingapura.

 

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.

 

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