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Paraná Produtivo - ADI-PR

Consumo na atividade comercial paranaense cresceu 11% em dezembro

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Líder de vendas

Produzido na fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais e líder em vendas no segmento SUV no Brasil, emplacando 60.124 unidades em 2020, o T-Cross atingiu liderança no ranking anual de vendas na mesma categoria na Argentina. No total, foram 9.779 unidades vendidas no último ano, apontam os dados da ACARA (Asociación de Concesionarios de Automotores de la República Argentina). A alta tecnologia e processos automatizados da fábrica da VW em São José dos Pinhais, bem como os empregados treinados e baseados nas diretrizes da Alemanha, garantem a qualidade do SUV que além de ser exportado para Argentina, também já está presente em países como Bolívia, México, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Uruguai, República Dominicana, Costa Rica, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá, Aruba e Bahamas.

 

Queda de R$ 1,1 bilhão

O Paraná fechou o ano mais atípico da história com queda na arrecadação, mas muitos setores da economia conseguiram superar a crise e registraram incremento nas vendas e no faturamento em 2020. O Boletim Conjuntural Covid-19 elaborado pelas secretarias da Fazenda e do Planejamento e Projetos Estruturantes apresenta os números consolidados do ano e revela que o montante de ICMS arrecadado foi R$ 1,15 bilhão inferior a 2019 (-3,4%), totalizando R$ 32,6 bilhões. A queda é inferior a prevista inicialmente, de 6%, especialmente devido ao resultado da injeção de dinheiro na economia pelo auxílio emergencial do governo federal, boa parte revertida diretamente para o consumo.

 

Consumo paranaense

O Índice de Consumo Regional (ICR), elaborado pelo Ipardes a partir das emissões da Nota Fiscal de Consumidor, especificamente no âmbito das atividades comerciais, registrou crescimento de 11,11% no Paraná em dezembro comparativamente a novembro. Refletindo a natural expansão do consumo com as festividades de fim de ano, todas as seis Regiões Intermediárias do Paraná apresentaram elevação do ICR, com destaque para as territorialidades de Londrina, Guarapuava e Ponta Grossa, cujas altas suplantaram 16%. No outro extremo, o ICR da Região Intermediária de Cascavel subiu apenas 0,43%, no confronto com novembro, sendo superado pelos resultados das espacialidades de Curitiba (12,44%) e Maringá (11,88%).

 

Grãos brasileiros

A colheita de grãos do Brasil deve atingir um volume recorde de 260,5 milhões de toneladas em 2021, uma alta de 2,5% em relação a 2020, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira (13), por meio do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA). Enquanto a produção de soja deve ter um novo aumento (+6,8%), as colheitas de milho de 2ª safra (-1,8%) e o algodão herbáceo (-14%) devem recuar. O instituto informou ainda que a projeção final para a safra de 2020 chegou a 254,1 milhões de toneladas, mais um recorde nacional e 5,2% maior em relação a 2019.

 

Paraná em segundo

Entre os Estados, o Paraná é o 2º maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 15,9%. O Mato Grosso lidera, com 28,7%. Rio Grande do Sul (10,3%), Goiás (10,3%) e Mato Grosso do Sul (8,7%) completam os cinco primeiros. A estimativa da produção nacional para a soja em 2021 (129,7 milhões de toneladas) aponta alta de 6,8% em relação a 2020. Em 2021, a produção de milho deve cair 1,5% em relação à safra 2020. Por outro lado, essa estimativa é 1,6% maior que a anteriormente realizada pelo IBGE. Já o feijão deve ter queda de 3,0% em relação à safra colhida em 2020 (menos 86,4 mil toneladas).

 

Setor de serviços

O setor de serviços avançou 2,6% na passagem de outubro para novembro, o 6º mês consecutivo de alta. Apesar do ganho acumulado de 19,2% nesse período, o resultado ainda é insuficiente para compensar as perdas entre os meses de fevereiro e maio do setor, que ainda se encontra 3,2% abaixo do patamar de fevereiro. Na comparação com novembro de 2019, o total do volume de serviços recuou 4,8%, marcando a 9ª taxa negativa seguida neste índice. Esses são alguns dos resultados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada na quarta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado no ano, a queda é de 8,3% frente ao mesmo período de 2019. Já em 12 meses, o recuo de 7,4% manteve mantém a trajetória descendente iniciada em janeiro (1%).

 

Construção civil

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado na última terça-feira (12) pelo IBGE, fechou 2020 com alta de 10,16%, subindo 6,13 pontos percentuais em relação a 2019 (4,03%). Foi a maior taxa da série com desoneração, iniciada em 2013. Em dezembro de 2020, o índice subiu 1,94%, ficando 0,12 ponto percentual acima da taxa do mês anterior (1,82%). Em dezembro de 2019, o resultado foi de 0,22%. O Sinapi mede o custo nacional para o setor habitacional por metro quadrado, que passou para R$ 1.276,40 em dezembro, sendo R$ 710,33 relativos aos materiais e R$ 566,07 à mão de obra. Em novembro, o custo havia sido de R$ 1.252,10. A parcela dos materiais apresentou também a maior variação mensal de 2020 em dezembro: 3,39%, subindo 0,24 ponto percentual em relação ao mês anterior (3,15%) e 3,52 pontos percentuais frente a dezembro de 2019 (-0,13%).

 

Confiança do empresário

As incertezas sobre a evolução da pandemia de Covid-19 e seus impactos na economia brasileira em 2021 derrubaram a confiança dos executivos industriais, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de confiança do setor (Icei) recuou 2,2 pontos em janeiro na comparação com o último mês do ano passado, caindo de 63,1 pontos para 60,9 pontos. Com o recuo, o Icei ficou 4,4 pontos abaixo do registrado em janeiro de 2020. Apesar da queda em janeiro, o patamar de 60,9 pontos ainda indica otimismo por parte do setor, já que o indicador permanece bem acima da linha divisória dos 50 pontos a partir da qual novas quedas passariam a sinalizar pessimismo do empresariado.

 

Importações bovinas

Os chineses começam a se recuperar dos efeitos da peste suína africana. Neste ano, importarão 8,3 milhões de toneladas de carnes de boi, de porco e de frango, com redução de 6%, em relação ao volume do ano anterior. As maiores compras externas continuam no setor de suínos, previstas em 4,6 milhões de toneladas, 11% mais. As importações de carne bovina ficam estáveis, em 2,8 milhões, enquanto as de frango recuam 7%, para 925 mil toneladas. As estimativas são do Usda, divulgadas na última terça-feira (12). Após preços recordes da carne no segundo semestre, os suinocultores paulistas tiveram uma redução no poder de compra de insumos no final de ano, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

 

Queda na importação

Os três principais países árabes compradores de carne bovina brasileira tiveram queda no volume importado em 2020, frente a 2019. No ano, o Egito foi o segundo maior comprador de carne bovina brasileira, com 127.953 toneladas. O volume, no entanto, representou queda de 23% em relação a 2019. A Arábia Saudita, sexto no ranking geral, com 41.067 toneladas, também teve queda de 4,4% no volume comparado a 2019. Na sequência estão os Emirados Árabes Unidos, com 40.860 toneladas, queda de 44,2% no volume comprado em 2020 frente ao ano anterior. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) na última sexta-feira, 8, a partir da compilação de informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Decex) do Ministério da Economia.

 

Suíno catarinense

Maior produtor nacional de carne suína, Santa Catarina segue ampliando mercados e consolidando sua presença internacional. Em 2020, o agronegócio catarinense teve um aumento de 35% no faturamento com os embarques do produto, chegando a US$ 1,2 bilhão. Esse é o melhor resultado da história. Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). No último ano, Santa Catarina embarcou mais de 523,3 mil toneladas de carne suína com destino a 67 países. Principalmente China, Chile, Hong Kong e Japão. O estado respondeu por 52% do total exportado pelo Brasil. A China responde por mais de 60% das exportações catarinenses de carne suína em 2020. A venda do produto para os chineses trouxe um faturamento de US$ 740,2 milhões, 76% a mais do que no ano anterior.

 

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.

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