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Arno Kunzler

Coronavírus: o que podemos fazer?

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Primeiro, precisamos continuar as nossas atividades.

Muitas coisas podem parar, mas as empresas e as pessoas precisam produzir, comercializar, transportar e continuar consumindo.

Logo, é inevitável que continuemos trabalhando normalmente, exceto as promoções de eventos que necessitam de aglomerações de público que, por recomendação dos infectologistas, devem ser evitadas.

É bom termos consciência da gravidade da situação, mas, ao mesmo tempo, sabermos todos que a economia não pode parar.

Os profissionais da saúde, por exemplo, têm que trabalhar. Os que fornecem insumos para a saúde têm que trabalhar e quem vende comida e remédios precisa atender.

Quem paga salário precisa ter receita no final do mês e quem trabalha por conta mais ainda.

A sugestão que todos podem adotar facilmente, seja como líder da família ou como responsável por uma empresa, é tomar alguns cuidados básicos.

Partindo do princípio que devemos ser responsáveis e cuidar primeiramente da nossa própria saúde, depois da saúde das nossas famílias e, não menos importante, da saúde dos colegas de trabalho e dos amigos que frequentam nossos ambientes.

Temos que ter responsabilidade e não expor as pessoas com as quais convivemos.

Na Editora Amigos da Natureza e no jornal O Presente reunimos todos os funcionários para discutir conjuntamente e definimos uma relação de medidas de prevenção que todos têm amplo conhecimento e devem seguir.

As medidas começam pela forma de cumprimentar e vão até a limpeza do vaso sanitário antes e depois do uso.

Pequenos gestos, especialmente na utilização de objetos compartilhados, limpeza dos trincos das portas de uso comum e, principalmente, evitar presença em aglomerações de pessoas.

É possível ir ao mercado e à farmácia com alguns cuidados.

É possível manter o comércio funcionando para atender quem precisa e a economia funcionando.

É possível evitar que nossas pequenas cidades do interior entrem em pânico, seja por causa da saúde das pessoas ou por causa da dificuldade financeira das pessoas e das empresas.

Se cada empresa, cada família, cada entidade respeitar dez ou 15 orientações básicas, simples e baratas, talvez possamos vencer esse obstáculo sem que ele cause grandes transtornos.

Porém, se negligenciarmos, se acharmos que não é nada, se acharmos que os cuidados são desnecessários e que o problema não nos pertence, podemos ter grandes aborrecimentos.

Estamos tendo a chance de nos prevenir, de evitar o pior.

Alguns países não tiveram essa chance. Foram inundados pelo coronavírus sem tempo de reação.

Empresários, dirigentes de clubes, entidades e instituições, a responsabilidade da iniciativa é de todos nós.

Não vamos esperar só pelo Poder Público. Não vamos esperar que o problema se aproxime. Não vamos esperar a primeira vítima para só depois agir e lamentar.

 

Jornalista e diretor do Jornal O Presente e da Editora Amigos da Natureza

arno@opresente.com.br

 

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