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Pastor Mário Hort

Devemos confessar com a língua como os Ninivitas! – 4ª parte

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Nínive foi uma “cidade excessivamente grande”, como é chamada no Livro de Jonas, pois era um grande amontado de vários vilarejos ao longo do Rio Tigre, onde atualmente existe a cidade moderna de Mossul, no Estado de Ninawa do Iraque. (https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%ADnive)

Deus mandou o profeta Jonas dizer: “Ainda 40 dias, e Nínive será subvertida. Porque a sua malícia subiu até a minha presença”. (Jonas 3:4 e 1:2)

O profeta fugiu com um navio em outra direção, mas Deus mandou uma grande tempestade, e Jonas foi jogado ao mar ao confessar que ele fugia da tarefa que lhe foi dada por Deus.

Quando Jonas foi salvo através de um grande peixe, o fujão foi até a cidade de Nínive e caminhou durante um dia inteiro gritando para todos os lados: “Mais 40 dias e a cidade será destruída por Deus”.

Quando o rei daquela região ouviu a pregação do profeta Jonas, ele mandou proclamar: “Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem se lhes dê alimentos, nem bebam água… e clamem fortemente a Deus, e convertam-se, cada um do seu mau caminho, e da violência… e Deus se arrependeu do mal que tinha anunciado que lhes faria, e não o fez”. (Jonas 3:7-10)

A ação da língua foi fundamental para não existir outra cidade queimada como Sodoma:

Jonas foi pregar com sua língua.

O rei de Nínive proclamou a conversão do povo.

O povo clamou coberto de panos e sacos, certamente prostrado e ajoelhado gritou a Deus e o Senhor ouviu o clamor do povo.

Em minha juventude um pastor pregou sobre os “joelhos dobrados” diante de Deus e explicou: “Aquele que se ajoelha é porque ‘cai’ na presença de Deus, pois não suporta ficar em pé diante do Senhor dos senhores e Rei dos reis”.

Passados alguns dias, voltei tarde da noite de uma reunião e, ao chegar no quarto da troca de roupas para o serviço, dobrei os joelhos em oração naquele quarto, até porque em meu quarto dormia também um trabalhador, que na época foi empregado de meu pai na agricultura.

Por uma coincidência o jovem levantou-se naquela hora, pois já estava dormindo e me viu ajoelhado naquele quarto.

No dia seguinte, com olhos sarcásticos, ele perguntou: “Você ficou fraco das pernas e caiu ontem à noite sobre os seus joelhos?”.

Não recordo mais a resposta que dei àquele jovem, porém, a falta dos joelhos dobrados deste e de outros amigos da infância, da juventude e do ministério pastoral, que observei ao longo de décadas, não posso descrever pois seria triste demais.

Dobrar os joelhos e confessar o nome de Jesus teria evitado a prisão e a morte de milhares de jovens.

Dobrar os joelhos e confessar o nome do Senhor “enriqueceu” corpo e alma de milhares de pessoas.

Não com uma prosperidade “mentirosa” de muitos púlpitos da atualidade, mas podemos viver com a graça que tivemos com aqueles que não precisaram mendigar o pão, mas inclusive muitas famílias puderam oferecer trabalho e emprego para centenas de pessoas.

 

Mário Hort, o autor é pastor da Igreja de Deus no Brasil em Marechal Cândido Rondon

ecosdaliberdade@yahoo.com.br

 

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