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Arno Kunzler

Em busca de um nome

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Ainda faltam três anos e meio para encaminhar a escolha dos candidatos a prefeito nas próximas eleições.

Em municípios pequenos, com menos de dez mil habitantes, como a maioria da região, o processo de consolidação de uma candidatura é um pouco diferente das cidades maiores.

Cidades com mais de 50 mil habitantes, como é o caso de Marechal Cândido Rondon, precisam mais tempo para amadurecer uma candidatura a prefeito.

Normalmente um nome forte para prefeito nas próximas eleições já é percebido na eleição anterior, pelo menos pelas pessoas que circundam os núcleos políticos.

Se na oposição, em Marechal Cândido Rondon, já apareceram alguns nomes, na situação ainda é uma incógnita e não que o prefeito e seus auxiliares não estejam pensando nisso, claro que estão.

Ainda não aconteceu na história política de Marechal Cândido Rondon uma sucessão de terceiro mandato do mesmo grupo político.

Já tivemos três reeleições, as primeiras duas bem complicadas.

Edson Wasem se reelegeu com 27 votos de vantagem sobre seu opositor.

Moacir Froehlich disputou a eleição sub judice e só conseguiu uma boa vantagem porque o principal candidato da oposição, Italo Fumagali, foi cassado.

Marcio Rauber conseguiu um feito, digamos, anormal na política rondonense.

É verdade que não foi o único prefeito reeleito com larga margem de votos; na região tivemos Guaíra, Cascavel e Foz com situações semelhantes.

Mas, quem será o sucessor de Marcio Rauber a partir de 2025?

Se a tradição política de Marechal Cândido Rondon for considerada, a oposição leva vantagem na próxima disputa para prefeito.

Se considerada apenas o recorte da eleição de 2020, quando o prefeito consolidou um grupo muito forte, com expressiva votação, podemos imaginar que será difícil a oposição tirar tantos votos.

A questão é quem vai e quando vai responder a pergunta: quem será o candidato do prefeito Marcio Rauber para sucedê-lo na prefeitura rondonense?

Será alguém que já está no grupo, no governo ou na militância ou o prefeito vai tentar fisgar alguém com perfil não político, que neste momento está longe dos holofotes?

Eu diria que o prefeito vai pesquisar. Não sei se encontrará alguém com perfil menos político e sem desgaste de oito anos de poder.

 

Arno Kunzler é jornalista e diretor do Jornal O Presente e da Editora Amigos

arno@opresente.com.br

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