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Editorial

Esperança

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O número de casos confirmados de Covid-19 aumentou demasiadamente em todo o Brasil, inclusive no Paraná. Em grandes cidades e centros maiores, hospitais estão sendo saturados de pacientes ocupando enfermarias e unidades de terapia intensiva. A falta de leitos já é realidade.

Alguns falam em segunda onda, outros falam no afrouxamento do distanciamento social. Seja por quais motivos for, o coronavírus, que parecia estar se tornando uma “página virada”, volta a assustar a população. Parecia que as coisas estavam voltando ao normal, mas o vírus não dá trégua. A pandemia não acabou.

Em alguns municípios da região Oeste, como Foz do Iguaçu e Santa Helena, os Poderes Executivos já administram doses mais elevadas de distanciamento social. Atividades não essenciais, como bailes e formaturas, estão temporariamente proibidas. Reuniões de amigos idem. Até o toque de recolher voltou a ser parte do dia a dia de algumas cidades. O sistema de ensino mais uma vez parece ter voltado à estaca zero. E não será novidade se o ano letivo de 2021 começar com aulas híbridas, uma mistura de aulas presenciais e on-line.

Mas uma coisa é fato, as pessoas relaxaram. Cansadas, as pessoas voltaram a se abraçar, a apertar as mãos, a fazer passeios e se aglomerar com quem não devia. A máscara, que devia cobrir a boca, hoje está nas mãos, no bolso, usada só “em últimos casos”, quando realmente não tem como ficar sem ela.

Quem dera se Papai Noel trouxesse uma vacina de presente de Natal. Quão mais fácil seria se essa vacina já estivesse à disposição para salvar o mundo desse cenário cansativo e triste promovido pela Covid-19. Mas o tão esperado imunizador não vem tão cedo.

Antes dele, porém, vem o Natal. Na maioria dos municípios da região Oeste, as luzes natalinas foram ou serão ligadas nesta semana. Os enfeites estão nas ruas, nos canteiros, nos postes, nas esquinas e nas casas das pessoas. É para lembrar que, mesmo com uma situação sanitária tão delicada que o Brasil vive, é preciso tocar, seguir em frente, ter fé em dias melhores.

Viva a magia do Natal para colocar doses mais elevadas de amor e esperança em nossos corações. Brinque com os filhos, divirta-se com o pinheirinho, vá na Casa do Papai Noel, tente ser um pouquinho criança para esquecer as notícias ruins que a Covid traz todos os dias.

Mas sempre com cuidado. A higiene precisa da atenção de todos e todas. O distanciamento social ainda é a maneira mais eficiente de diminuir as chances de transmissão do vírus. Enquanto Papai Noel não vem com a vacina, as pessoas precisam fazer a sua parte, ter consciência de que a saúde de todos depende da responsabilidade de cada um.

Falta menos de um mês para que cristãos celebrem o nascimento de Jesus Cristo. É um momento especial, de renovação, de otimismo, de fé, de esperança. Que neste ano tão difícil as pessoas possam aproveitar essa notável época para ter um pouco mais de leveza no coração. A Covid bate à porta, mas o Natal também. Portanto, cuidado, mas celebre.

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