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Editorial

Expectativa para o fim do ano

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Estamos cansados de ouvir dizer que a pandemia impactou a vida de todos de alguma maneira. Órgãos públicos, iniciativa privada, patrões, empregados, professores, alunos… Cada um está tendo uma experiência diferenciada em algum sentido nesses meses todos de Covid-19, seja em casa, seja na atividade profissional, seja no lado financeiro.

Por sinal, o lado financeiro segue dando o que falar.

Os comerciantes, empolgados com o maior período de vendas do ano que vem aí, estão de olho nos consumidores. Para tanto, começam a enfeitar as lojas, investir em decoração, pensar em promoções, entre outros atrativos para atrair clientes e tentar recuperar o que deixou de entrar no caixa ao longo do ano, uma vez que o abre e fecha de portas do comércio, com os decretos dos governos baseados em medidas de prevenção ao coronavírus, prejudicou as vendas e deixou o consumidor pra lá de receoso diante de um cenário de incertezas que abalou geral.

Faltam menos de 50 dias para o Natal e o clima natalino sempre teve um peso muito grande na economia das cidades.

É o período do ano em que os trabalhadores recebem o 13º salário, e com dinheiro extra em mãos há mais chances de investimentos. Seja qual for o destino – para pagar contas atrasadas, viajar, comprar presentes, organizar ceias de fim de ano, entre outros fins -, é dinheiro que gira e aquece a economia.

As cidades decoradas e as lojas cheias de novidades e coisas interessantes são um convite para as pessoas saírem, para entrarem no habitual clima festivo que se instala entre novembro e dezembro. Sempre foi assim. E neste ano, como será?

Será que as pessoas vão sair às compras? Será que vão se sentir estimuladas a gastar como sempre gastaram neste período de fim de ano? Será que vão entrar no clima?

Em Marechal Cândido Rondon, depois de meses de negócios mornos, os empresários apostam em um fim de ano diferenciado, com investimentos menores, mas com grande procura por presentes. Apesar de alguns setores sofrerem com a falta de mercadorias, o clima é de total otimismo. Os preços de produtos agrícolas em alta, como soja e milho, geram boas expectativas, uma vez que a economia local está muito ligada ao agronegócio.

Mesmo com o recuo de 5,4% na injeção de recursos via 13º no município em comparação com o ano passado, R$ 53 milhões é um montante significativo e não ficou tanto a desejar em relação aos anos anteriores, quando os valores não foram muito diferentes. Considerando a reação em cadeia por causa da pandemia, ainda temos o que comemorar, e muito.

Resta torcer para que os rondonenses comprem aqui, valorizem o comércio da sua cidade, afinal, é clichê, mas é real: o dinheiro gasto localmente retorna na forma de impostos e faz a economia girar. Com a economia girando há mais emprego e renda.

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