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Paraná Produtivo - ADI-PR

Exportação de carne bovina vive o melhor ano da história e pode bater recordes

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Suinocultores

Foram conhecidos os vencedores da 12ª edição do Prêmio Melhores da Suinocultura Agriness. A entrega foi transmitida no canal da Agriness no YouTube. Entre os vencedores, as  granjas paranaenses de Quatro Pontes, Entre Rios do Oeste e Nova Santa Rosa. O Prêmio Melhores da Suinocultura é um campeonato anual promovido pela Agriness para usuários dos softwares Agriness S2 e/ou Agriness S2 Multiplicadora que oferecem aos participantes um ambiente on-line e interativo de comparação e de análise dos indicadores de produtividade em cada país. Todo o processo e fórmulas são auditados por uma comissão técnica formada pelas instituições apoiadoras e as granjas com melhores colocações recebem auditorias in loco.

 

Empregos

Apesar do cenário de incertezas provocado pela pandemia do novo coronavírus, a C.Vale reafirmou que manterá o plano de investimentos e abrirá 2.200 novos postos de trabalho até o final deste ano em Umuarama e Assis Chateaubriand. Em Umuarama, a cooperativa pretende contratar cerca de duas mil pessoas a partir de julho, com a reativação de um frigorífico da extinta Averama, arrendado por uma joint-venture da C.Vale com a Pluma Alimentos. A maior parte dos cargos será operacional, para atuação em linha de produção, estocagem, expedição, processamento de frango e outras áreas. Em Assis Chateaubriand, a C.Vale pretende inaugurar ainda em 2020 um hipermercado. Entre os 200 profissionais que serão contratados estão operadores de caixa, repositores, açougueiros e padeiros, entre outros.

 

(Fotos: Divulgação)

 

Lucro da Sanepar

A Sanepar registrou crescimento de 17,7% no lucro líquido no primeiro trimestre, para R$ 256 milhões, na comparação anual. A receita da companhia cresceu 13,4% de janeiro a março, para R$ 1,25 bilhão, ante mesmo período de 2019. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) somou R$ 520,9 milhões no período, crescimento de 15,1%. A companhia atribuiu o resultado ao reajuste anual de 8,37%, em vigor desde maio de 2019, e do restabelecimento do reajuste tarifário anual de 3,76%, válido desde novembro. Além disso, a companhia registrou crescimento de 2% no número de economias (unidades consumidoras) de fornecimento de água, para 4,02 milhões de unidades, e de 4,1% nas economias com coleta de esgoto, para 3,04 milhões de unidades.

 

Exportações de carne

As exportações de carne bovina vivem o melhor ano da história e podem bater recordes. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os embarques em abril totalizaram 117 mil toneladas, alta de 6,5% em relação ao ano passado. Um dos motivos é o aumento da demanda dos países asiáticos, como a China, que quase dobrou as compras nos primeiros quatro meses do ano. A China já vinha comprando bastante carne bovina brasileira desde o final do ano passado e, nesse momento de pós-quarentena, os embarques vem se recuperando, segundo o pesquisador do centro, Thiago Bernardino. O pesquisador explica que a visibilidade da nossa carne se dá em combinação de oferta mais restrita no mundo inteiro, promoção do produto com comitivas por todo o mundo e a relação comercial construída com a China ao longo do ano passado. O problema chinês com a peste suína africana pode abrir espaço para exportar ainda mais, e não só para a carne bovina como para as proteínas suína e de frango.

 

 

Crise nos EUA

A crise na produção de carne em meio à pandemia nos Estados Unidos deve fazer com que empresas americanas se voltem ao mercado interno, abrindo mais espaço para as exportações do setor no Brasil. Diante do fechamento de dezenas de frigoríficos nos EUA desde o início da crise, especialistas afirmam que a carne brasileira pode ser uma opção segura quando os principais concorrentes mundiais enfrentam situações dramáticas na área de alimentos. De acordo com relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês), 115 instalações de processamento de carne e aves relataram casos de Covid-19 espalhados por 19 dos 50 estados americanos até o fim de abril. Entre os 130 mil trabalhadores desses locais, houve 4.913 diagnósticos confirmados e ao menos 20 mortes. As maiores companhias de carne do mundo estão entre as que fecharam plantas nos EUA e reduziram a produção vertiginosamente por causa da doença entre os funcionários.

 

Carne de frango

Em meio à crise trazida pela Covid-19, as exportações brasileiras de carne de frango sustentaram resultados positivos, compensando a queda de consumo no mercado interno e ajudando a indústria a manter seus níveis de produção. Foi o que afirmou o diretor-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin. Segundo ele, no acumulado dos primeiros três meses do ano, os embarques de carne de frango do Brasil para outros países cresceram 8% em comparação com o mesmo período no ano passado. Os dados relativos a abril ainda estão sendo fechados, mas a expectativa é de um aumento entre 5% e 6% na comparação com o mesmo mês de 2019. “Isso está em boa hora, porque tivemos uma diminuição do consumo no mercado interno e isso equilibrou e fez com que a indústria mantivesse sua produção. Estamos produzindo bem para o Brasil, porque o brasileiro é nosso maior cliente, mas temos também que cuidar das nossas exportações, que trazem divisas”, comentou.

 

Investimentos em queda

O  impacto econômico da pandemia do coronavírus causou uma queda de 8,9% nos investimentos em março, aponta pesquisa divulgada na última quinta-feira (07) pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). A retração da Formação Bruta de Capital Fixo, como são chamados os investimentos, se deu na comparação com fevereiro e puxou para baixo os dados do primeiro trimestre de 2020, que ainda terminou com uma alta de 1,7% em relação ao fim de 2019. O indicador analisado pelo Ipea mede os investimentos em aumento da capacidade produtiva da economia e na reposição da depreciação do estoque de capital fixo. Na comparação com março de 2019, também houve queda: 0,9%. Já o primeiro trimestre de 2020 cresceu 4% frente ao mesmo período de 2019.  Os investimentos em máquinas e equipamentos tiveram um recuo de 15,1% em março, na comparação com fevereiro.

 

Combustíveis

Puxada pela queda de 9,59% no preço dos combustíveis, o país teve deflação de 0,31% em abril, após ter registrado 0,07% em março. O resultado é a menor variação mensal desde agosto de 1998, quando chegou a -0,51%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na última sexta-feira (08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, o IPCA registrou 0,22% e, nos últimos 12 meses, ficou em 2,40%. O grupo Transportes, que teve queda de 2,66%, apresentou o maior impacto negativo no IPCA de abril, de -0,54 ponto percentual (p.p.). O recuo de 9,59% nos preços dos combustíveis foi puxado pela redução de 9,31% na gasolina, que exerceu o maior impacto individual negativo no índice do mês, de -0,47 p.p. A gasolina registrou deflação em todas as 16 regiões pesquisadas, sendo a maior em Curitiba (-13,92%) e a menor no Rio de Janeiro (-5,13%). Etanol (-13,51%), óleo diesel (-6,09%) e gás veicular (-0,79%) também apresentaram queda em abril.

 

Venda de cimento

A comercialização de cimento no Brasil no mês passado caiu 6,9% sobre o mesmo período do ano passado, para 4,08 milhões de toneladas, mas avançou na comparação com março quando medida por dia útil, afirmou na última quinta-feira (07) o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic). Segundo a entidade, as vendas por dia útil de cimento no Brasil em abril somaram 185,5 mil toneladas, um crescimento de 9,8% sobre março e queda de 2,5% na comparação com abril de 2019. O Snic considera o índice de vendas por dia útil mais significativo para medir a performance do setor. No acumulado do ano até abril, as vendas de cimento no país registram queda de 1,9% sobre o mesmo período de 2019, para 16,8 milhões de toneladas.

 

Soja no porto

A saca de 60 quilos de soja chegou a R$ 113,50, no Porto de Paranaguá, na última quinta-feira (07). De acordo com a consultoria Safras, impulsionado pelo salto do dólar e pela alta consistente dos contratos futuros na Bolsa de Chicago, o mercado brasileiro teve um dia bem movimentado e com disparada nos preços. Estima-se que ao menos 1,5 milhão de toneladas trocaram de mãos. “Importante salientar que não há mais indicações para maio. Os preços são para pagamento e entrega entre junho e julho. No Sul, a maior parte dos negócios envolve venda futura, já para 2021, com indicação de R$ 109 em Paranaguá para junho de 2021 e de R$ 107,50 para o mesmo período em Rio Grande”, informa. Em Cascavel, o preço passou de R$ 101 para R$ 106,50 a saca. Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos saltou de R$ 103 para R$ 108. Na região das Missões, a cotação pulou de R$ 102,50 para R$ 107. No porto de Rio Grande, o preço avançou de R$ 107,50 para R$ 113.

 

Exportação de soja

As exportações de soja do Brasil devem alcançar 77 milhões de toneladas neste ano, alta de 4% em relação ao volume embarcado em 2019, estimou na última quinta-feira (07) a Associação Brasileira das Indústrias  de Óleos Vegetais (Abiove), ante projeção de 75,3 milhões divulgada no mês passado. “A justificativa é a elevação da demanda nos principais mercados importadores”, disse a Abiove em nota. Somente no mês de abril, os embarques de soja atingiram recorde de 16,3 milhões de toneladas, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A perspectiva para vendas externas de óleo de soja atingiu 700 mil toneladas, ante as 500 mil toneladas projetadas na avaliação anterior. Apesar do avanço na projeção mensal, o resultado representa queda de quase 33% quando comparado ao total de 1,04 milhão de toneladas exportado em 2019.

 

Concessionárias de veículos

Com o tombo histórico nos emplacamentos durante a pandemia da Covid-19, o futuro das concessionárias de veículos no Brasil é incerto. Das 7.300 lojas existente no país, cerca de 2,2 mil podem fechar definitivamente ainda em maio, de acordo com a associação das concessionárias, a Fenabrave. De acordo com entidade, além da paralisação das lojas por conta das regras de isolamento, os bancos não estão repassando o dinheiro para crédito, apesar da liberação do Banco Central. As concessionárias de veículos do Brasil empregam atualmente 315 mil colaboradores. Além de pedir a reabertura dos negócios, a Fenabrave trabalha junto com as montadoras de veículos para a liberação de R$ 40 bilhões em empréstimos para que o setor automotivo passe pela crise.

 

Redação ADI-PR Curitiba

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.

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