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Paraná Produtivo - ADI-PR

Exportações pelos portos do Paraná registram aumento de 14%

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Aumento nas exportações

As exportações pelos portos do Paraná somaram 21,8 milhões de toneladas de janeiro a julho de 2020. O volume é 14% maior que o mesmo período do ano passado – com 19,1 milhões de toneladas. O embarque de produtos brasileiros com destino ao exterior representa 65% do total movimentado pelos portos de Paranaguá e Antonina. No total, de janeiro a julho, os terminais paranaenses movimentaram 33,3 milhões de toneladas de cargas, volume 10% maior que as 30,3 milhões de tonelada movimentadas no mesmo período do ano passado. As importações, que representaram 35% do total, somaram 11,45 milhões de toneladas e tiveram alta em 2020. Os graneis sólidos representam 66,6% do total movimentado pelos portos de Paranaguá e Antonina em 2020. Foram 20 milhões de toneladas registradas em 2019 e 22,18 milhões de toneladas de cargas operadas este ano, crescimento de 11%.

 

BRDE capta recursos

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) inaugura em 2020 a segunda etapa de captação de recursos internacionais junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), que já viabilizou investimentos sustentáveis nos três Estados da região Sul. A celebração do contrato de financiamento, no valor de 70 milhões de euros – cerca de R$ 425 milhões -, foi realizada na terça-feira (11), em evento on-line transmitido pelo YouTube @brdeoficial. O primeiro empréstimo do BRDE junto à AFD, obtido em 2018, no montante de 50 milhões de euros, aproximadamente R$ 304 milhões, foi direcionado ao Programa BRDE PCS – Produção e Consumo Sustentáveis, que financia projetos de impacto positivo sobre o meio ambiente e o clima.

 

Preço das terras

Os preços das terras agricultáveis no Paraná cresceram, em média, 12% este ano em relação ao ano passado. Esse percentual foi influenciado pela variação do preço da soja, que é o principal preço de referência na comercialização das terras no Estado. O levantamento foi feito em março/2020 pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, e pode ser usado por muitos proprietários como parâmetro na declaração do Imposto Territorial Rural. Pela primeira vez, o valor das terras levantado pelo Deral superou a marca de R$ 100 mil o hectare em área cultivável. Foi o caso de terras no município de Foz de Iguaçu, cujo valor médio atingiu R$ 101.500,00 o hectare. Já o menor valor foi verificado no município de Pontal do Paraná, região do Litoral, cujo valor foi R$ 16.900,00 o hectare, em função das restrições de plantio por questões ambientais.

 

Livre da aftosa

O Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reconheceu o Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação. O ato foi oficializado por meio da Instrução Normativa (IN) 52, assinada pela ministra Tereza Cristina e publicada na terça-feira (11), mas que começa a vigorar em 1º de setembro. Além do Paraná, Acre, Rio Grande do Sul, Rondônia e parte do território do Amazonas e do Mato Grosso também foram declarados áreas livre da doença sem vacinação. A medida é mais um passo rumo ao reconhecimento internacional por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o que deve ocorrer em maio de 2021. Ainda esse mês, o Mapa encaminha o pleito para que o Paraná seja reconhecimento internacionalmente como área livre de aftosa sem vacinação.

 

Blockchain contra corrupção

O Governo do Paraná está prestes a colocar em funcionamento o sistema Harpia, uma ferramenta baseada na tecnologia blockchain para combater a corrupção em licitações públicas. O investimento, estimado em R$ 25 milhões, é custeado com recursos do Fundo Estadual de Combate à Corrupção. “É um grande projeto que visa atender a transparência pública e ter ferramentas robustas de controle e de auditoria de processos de aquisição”, disse o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, em live no Youtube na segunda-feira (10). Conforme explicou, o sistema tem desenhado em blockchain todos os pontos do processo licitatório. Segundo ele, a Controladoria Geral do Estado do Paraná (CGE) organizou o plano em conjunto com o Tribunal de Contas (TCE-PR) e Ministério Público do Estado (MP-PR).

 

Exportação de milho

As exportações brasileiras de milho alcançaram dois milhões de toneladas na primeira semana de agosto e superaram os embarques de soja no período, conforme dados do governo federal divulgados na segunda-feira (10), à medida que avança a colheita da segunda safra do cereal no país. A média diária de embarques de milho passou de 332,8 mil toneladas em agosto de 2019 para 408,5 mil toneladas nos cinco primeiros dias úteis deste mês, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Na soja, as exportações somaram 1,59 milhão de toneladas, com média diária de 318,7 mil toneladas, ante 227,5 mil em agosto do ano passado. Outro destaque entre as commodities foi o açúcar, cujas vendas externas mais que dobraram na primeira semana de agosto, enquanto o ritmo de exportação do café aumentou 50,9%.

 

Exportações de frango

Segundo maior produtor de carne de frango do Brasil, Santa Catarina retoma o crescimento nos embarques em julho. No último mês, o Estado faturou US$ 122,5 milhões com as exportações do produto, um aumento de 16,4% em relação a junho. Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). O bom resultado de julho se deve ao aumento expressivo nos embarques para a Holanda, que se tornou o maior comprador no último mês, com US$ 21,2 milhões – 139,2% a mais do que em junho e 48,5% a mais do que em julho de 2019. No mês passado, os maiores compradores da carne de frango produzida em Santa Catarina foram Holanda, Japão, China e Arábia Saudita. A carne de frango é o principal produto da pauta de exportações de Santa Catarina. De janeiro a julho deste ano, o Estado embarcou 578,4 mil toneladas do produto, faturando aproximadamente US$ 916,4 milhões.

 

Acordo de livre comércio

O Senado chileno aprovou na terça-feira (11) um acordo de livre comércio com o Brasil que complementa um pacto da década de 1990 com o bloco Mercosul e incorpora questões relacionadas a telecomunicações, comércio eletrônico, meio ambiente e PMEs. O Brasil é o maior parceiro comercial do Chile na região. Em 2019, as exportações chilenas para o país somaram US$ 3,157 bilhões, 30% dos embarques para a América Latina. “Hoje, mais do que nunca, é essencial fortalecer nossas alianças comerciais para impulsionar a recuperação econômica”, disse o chanceler chileno Andrés Allamand após a aprovação do acordo. O tratado vai incorporar novos termos de ponta, atualizar os existentes e permitir que pequenas e médias empresas chilenas tenham igual acesso ao grande mercado brasileiro de compras públicas.

 

Acordo com o Paraguai

O presidente Jair Bolsonaro promulgou o acordo de livre comércio automotivo assinado com o governo do Paraguai em fevereiro deste ano. O decreto sobre a execução e cumprimento do acordo foi publicado na segunda-feira (10), no Diário Oficial da União. O objetivo do documento é facilitar o comércio e a cooperação aduaneira entre os dois países, em especial para os produtos automotivos. Pelo acordo, as peças e os veículos vendidos pelos dois países terão tarifas mínimas ou zeradas, mas o intervalo para o livre comércio variará entre os dois países. Os produtos automotivos paraguaios, peças e veículos terão livre comércio imediato no Brasil. Os produtos brasileiros, no entanto, serão taxados em até 2% no Paraguai. As tarifas cairão gradualmente, por meio da aplicação de margens de preferências, até a liberação total do comércio no fim de 2022.

 

Frigorífico no Paraguai

Dois dos maiores fazendeiros do Paraguai, Horacio Cartes (ex-presidente da República) e Maris Llorens (ex-proprietária da Frigomerc, atualmente da Athena Foods) anunciaram a construção de uma planta frigorífica para abate de bovinos que entraria em operação no início de 2022. A planta, localizada no baixo Chaco, a poucos quilômetros de Assunção, envolve um investimento de US$ 60 milhões e terá capacidade para processar entre 800 e mil bovinos por dia. Llorens enfatizou que será um “frigorífico de última geração, moderno e construído com todas as regras impostas ao bem-estar animal”. Atualmente, no Paraguai, existem dez fábricas executando tarefas de exportação de carne. Em julho foram processadas 157.279 cabeças, uma queda de 6,2% em relação ao mesmo mês do ano passado e uma queda de 3,5% em relação à atividade de junho de 2020. Entre janeiro e julho a atividade industrial soma 1.047.404 animais, um aumento de 6,2% em relação ao período de janeiro a julho de 2019, quando foram processadas 986.675 cabeças.

 

Exportações do Uruguai

As exportações de carne bovina do Uruguai para o Nafta somaram 68.087 toneladas de peso carcaça entre janeiro e julho, um aumento de 37,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo dados do Instituto Nacional da Carne (INAC), o maior aumento das exportações foi registrado para o Canadá, com alta de 120,7%, totalizando 16.231 toneladas. Já os Estados Unidos cresceram 23,4%, com 51.856 toneladas. Nas exportações para a América do Norte o faturamento cresceu 51,2%, com um total de US $ 271,6 milhões. Além do Nafta, os embarques para a Rússia também aumentaram no período analisado, de 724 para 3.720 toneladas de peso-carcaça, um crescimento de 413,5%. Os restantes mercados registaram quedas, nomeadamente China (-37,1%), Ilhas Canárias (-38%), Mercosul (-46,6%) e União Europeia (-19,3%). Para todos os destinos o valor médio das exportações é de US $ 4.279 por tonelada de peso carcaça, queda de 1,8% ante 2019.

 

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.

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