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Isai Marcelo Hort

Feriado e finais de semana, um castigo para “casais rivais”

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Um presente para “duplas do amor”.

Para quem vive brigando, finais de semana e feriados são um verdadeiro castigo; ambos terão uma grande quantia de horas para se suportarem. É provável que alguns planejem atividades separadas, para não precisar estarem juntos. Já quando existe amor, feriados são verdadeiras oportunidades para amar mais intensamente.

O que me faz escrever sobre o assunto é a fé que tenho de que “rivais” podem se tornar lindas “duplas do amor”. Para isso é preciso uma mudança de perspectiva. É preciso olhar para o cônjuge como a melhor parte. 

“Melhor é serem dois do que um”. Ec 4:9

A falta de uma visão clara do que é melhor é a principal deficiência de “casais rivais”. Há poucos dias ouvi o testemunho de uma mulher que contou o quanto reclamava por ter que passar a roupa do seu marido. Ela incorporava um espírito de desgosto ao passar a camisa dele. Até que Deus lhe trouxe à memória uma realidade: quantas mulheres perderam os seus maridos e choram de tristeza por não ter mais esposo para passar a sua camisa? Quantas mulheres estão sozinhas batalhando na vida, desejando ter alguém que lhes faça companhia?

Emocionada, aquela mulher relatou que Deus transformou sua perspectiva por completo. 

De que forma você está enxergando seu cônjuge?
Marido, no final de um dia de trabalho, qual é a visão que você tem de sua esposa? Se sua visão for de “rival”, então é provável que diga: – “Ix, tenho que ir para casa, pois a mulher já deve estar esperando”.

Porém, se tiver um sentimento de parceria e amor, seu pensamento será: – “Que bom que tem alguém esperando por mim em casa; muitos homens chegarão em uma casa vazia e fria, desejando que tivessem uma esposa lhes esperando”.

Uma correta percepção do que é melhor já fará com que você leve para casa um “clima” agradável dentro de si mesmo. 

Poucos dias de vida!

Durante um culto de nossa igreja, desejei que todos refletissem sobre a importância da vida. Pedi àqueles que estivessem sentados ao lado do seu cônjuge para que pegassem na mão da pessoa amada.

Pausadamente, pedi para que refletissem sobre esta pessoa. Quanto ela é importante para você? Qual o valor que ela tem em sua vida?

Agora, imaginem que durante uma consulta médica o doutor lhe chama para uma sala à parte. Cuidadosamente ele lhe explica que seu cônjuge está com uma doença incurável e que terá apenas poucas semanas de vida. Depois de fazer um breve silêncio perguntei para o auditório: como você trataria seu cônjuge após receber essa notícia?

Como você organizaria seus horários nos próximos dias? Com que sentimento o abraçaria? Qual seria o tom de voz que usaria para falar com ele/a? Você não imagina o silêncio profundo que pairou no auditório.

Todos trememos diante da ideia de perder a pessoa amada. Parece estranho, mas a morte nos estimula a pensar sobre a vida. Diante do sentimento de perda, entendemos o valor de uma “dupla do amor”.

É melhor serem dois do que um. Se você não tem entendido isso até hoje, mude sua visão. Veja seu cônjuge como a melhor parte!

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