Fale com a gente

Paraná Produtivo - ADI-PR

Frigoríficos do Paraná conquistam recorde histórico de abate de aves para um único semestre

Publicado

em

Programa paranaense

Chega ao final, na terça-feira (28), o Startup Evolution, programa de aceleração especialmente desenvolvido para startups afetadas pela crise da Covid-19. Ao todo, 47 startups do Paraná e de outras regiões do país participaram do programa correalizado pelo Sebrae/PR, PUCPR e pelo Governo do Estado. No encerramento, das 16 horas às 20h30, as empresas se apresentarão de forma on-line para uma banca composta por investidores, membros do ecossistema de inovação e grandes empresas. Os pitches foram divididos em três grupos, de acordo com o ramo de cada startup, sendo o primeiro deles de Educação e Bem-Estar, seguido de Cidades Inteligentes e, por último, Empresas e Negócios. Com início em abril, o programa realizou rodadas de diagnósticos com os participantes, com o objetivo de identificar os principais desafios diante da crise ocasionada pela Covid-19.

 

Basf e Bosch

A Bosch e a Digital Farming Solutions da Basf fortalecem a parceria no desenvolvimento de soluções para agricultura digital. As empresas vão criar um centro de projetos em Curitiba, que permitirá que os parceiros realizem atividades conjuntas de pesquisa e desenvolvimento em um único local. O objetivo dessa colaboração é desenvolver um sistema inteligente de aplicação de fertilizantes e uso de sementes, com base nas  necessidades locais. “Com a nossa solução inovadora, os agricultores podem levar em consideração condições como a topografia do campo, qualidade do solo e a precipitação em seus trabalhos futuros. Essa inovação minimiza custos, aumenta os rendimentos e protege o meio ambiente” explica Andrew Allen, responsável pela divisão de Veículos Comerciais e Fora de Estrada da Robert Bosch.

 

Positivo vence licitação

A empresa paranaense Positivo Tecnologia comunicou na última sexta-feira (24), que venceu licitação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o fornecimento de urnas eletrônicas, em contrato com valor global de R$ 799,997 milhões. A licitação compreende o fornecimento de até 180 mil urnas eletrônicas, bem como dos demais produtos e serviços previstos em edital, disse a companhia, acrescentando que, após publicação do resultado do certame pelo TSE no Diário Oficial da União, será chamada para assinar a Ata de Registro de Preços. Atualmente, a Justiça Eleitoral tem 470 mil urnas. Segundo a Corte, o pagamento total do contrato depende de previsão orçamentária no ano que vem. Neste ano, o TSE vai desembolsar R$ 241 milhões para a compra de 54 mil urnas. O restante será encomendado em 2021. Cada máquina custa R$ 4,4 mil.

 

Indústria de alimentos

A indústria de alimentos, um dos mais importantes segmentos do parque fabril do Estado, é o setor com o mais elevado nível de operação no Paraná atualmente, alcançando 97,2% do patamar pré-pandemia. Os dados constam no boletim conjuntural elaborado pelas secretarias de Fazenda e Planejamento e Projetos Estruturantes. O estudo demonstra que as vendas do ramo de alimentos acompanharam o movimento dos supermercados e apresentam alta. De janeiro a junho, houve aquecimento das vendas de cereais, farinhas, sementes, chás e café (34%); frutas, verduras e raízes (23%); carnes, peixes e frutos do mar (17%); e laticínios, ovos e mel (7%). Por outro lado, o segmento de restaurantes e lanchonetes segue como o mais afetado pela pandemia, com um índice de vendas de 45% na última semana na comparação com o início de março.

 

Abates de frango

Os frigoríficos no Paraná, maior Estado produtor de carne de frango do Brasil, abateram 984,7 milhões de aves no primeiro semestre deste ano, 7,1% acima da produção do mesmo período do ano passado e o melhor resultado já alcançado para um semestre, disse o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) na última quarta-feira (22). As exportações somaram 825,1 mil toneladas de carne de frango no semestre, alta de 4,1% ano a ano. Da carne de frango produzida no Paraná, 66,4% foi vendido no mercado interno e 33,6% foi exportado. Os principais países compradores do produto foram China (177,3 mil toneladas), África do Sul (67,5 mil toneladas) e Emirados Árabes Unidos (58,3 mil toneladas).

 

Porto de Paranaguá

A Portos do Paraná vai licitar no próximo dia 05 de agosto uma área não operacional, exclusiva para apoio logístico, em Paranaguá. A medida faz parte do projeto da empresa pública de continuidade na regularização das áreas dos portos de Paranaguá e Antonina. Com 1,6 mil metros quadrados, o espaço será ofertado através de Cessão de Uso Onerosa, com o aval da Secretaria Nacional de Portos e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários. A área não está classificada como operacional, mas servirá de apoio logístico. Assim, o vencedor do pregão poderá exercer as atividades destinadas no edital, com finalidade diversa da operação portuária, não podendo usar o terreno para movimentação ou armazenagem de mercadorias, embarque ou desembarque de passageiros. O prazo de exploração é de 20 anos e o uso poderá incluir a construção de estacionamento, sede administrativa, instalação de equipamentos, por exemplo.

 

Frota com Volvo

Um dos maiores transportadores brasileiros em seu setor, a mineira Lenarge acaba de adquirir 200 unidades do Volvo FH. A empresa está renovando e ampliando sua frota, que agora soma 760 veículos, 95% da marca Volvo. Os novos caminhões serão utilizados no transporte de graneis sólidos, o foco da operação da transportadora, que concentra seus negócios nos segmentos de mineração, siderurgia, cimento e celulose. Os veículos serão entregues até dezembro. “Temos uma excelente relação com a Volvo. É uma parceria de 20 anos, desde que compramos nosso primeiro FH”, declara Márcio Afonso de Moraes, diretor-presidente da Lenarge. De janeiro a junho deste ano, os caminhões da transportadora já transportaram 4,3 milhões de toneladas, volume ligeiramente superior aos 4,15 milhões de toneladas registradas no mesmo período de 2020. No primeiro semestre, a frota rodou 25 milhões de quilômetros, a mesma distância percorrida até junho do exercício passado.

 

Egito autoriza

As 40 unidades frigoríficas do Brasil que estão habilitadas para exportar frango inteiro ao Egito foram autorizadas, na quarta-feira (22), a embarcar também produtos termoprocessados de aves, informou governo brasileiro. Após a autorização, licenças para embarques já foram emitidas, disse em nota o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra. Segundo a entidade, os termoprocessados que foram autorizados são produtos como steaks empanados, mas a maior demanda do Egito neste segmento é direcionada à mortadela de frango. “A forte procura pelo produto brasileiro indica uma demanda que até então estava reprimida, e que agora deverá incrementar a expressiva participação do mercado egípcio entre os principais importadores de produtos avícolas halal do Brasil”, afirmou.

 

Rabobank estima

A companhia holandesa Rabobank revisou sua estimativa de produção global de carne suína em 2020, para uma queda de 8% ano a ano, impactada por disrupções causadas pela pandemia na cadeia de produção, informou o banco em relatório na quarta-feira (22). A estimativa anterior era de uma queda de 5% na produção global de carne suína neste ano. Os principais declínios na produção devem ocorrer na China (-17%), nas Filipinas (-9%) e no Vietnã (-8% a -11%). A produção de carne suína em países asiáticos, especialmente na China, é majoritariamente impactada por casos de peste suína africana. O Brasil deve ter uma queda de 1,5% na produção de carne suína neste ano, segundo o Rabobank. Apesar do forte crescimento na produção e exportação de carne suína brasileira no primeiro semestre do ano, o declínio na demanda interna e expectativas de redução nas importações pela China devem afetar a produção, segundo o banco.

 

Demanda chinesa

A demanda chinesa por carne bovina deverá dobrar nos próximos sete anos com a expectativa de aumento de consumo pela população. A importação deverá atingir oito milhões de toneladas antes do fim da década e grande parte será de origem brasileira, estimou hoje o ministro conselheiro da Embaixada da China no Brasil, Qu Yuhui. Para fortalecer as relações, no entanto, ele sugeriu maior agressividade, paciência e energia do empresariado brasileiro nas negociações. “Os empresários brasileiros precisam ser mais agressivos no mercado chinês e evitar o imediatismo. Têm que pensar em longo prazo, insistir em marketing e entender melhor o consumidor chinês. E tem que gastar mais energia em procurar parceiros locais para que as cadeias de comércio e produção possam ser mais integradas entre China e Brasil”, afirmou durante uma transmissão ao vivo.

 

Coluna publicada simultaneamente em 22 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.

Continue Lendo

Copyright © 2017 O Presente