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Editorial

Muito a fazer pelo Paraná

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O Paraná é um dos mais venturosos Estados do Brasil, destacando-se entre as demais unidades por aspectos como economia forte, base no agronegócio e na indústria, forte no comércio e na prestação de serviços, além de suas belezas naturais, como o Parque Nacional do Iguaçu e as Cataratas, as praias, os Campos Gerais. É um Estado de gente trabalhadora, que age no presente, de olho no futuro, sempre inovando para ajudar a tornar o Estado um exemplo a ser seguido no Brasil.

Na questão econômica quando o assunto é público, o Paraná é hoje um Estado que pode se considerar bem posicionado. Ao contrário da ampla maioria, possui as contas em dia, segundo o atual governo, índices econômicos, de desenvolvimento humano e de desemprego relativamente melhores que o restante do país. Mas muita coisa precisa ser feita para que o Governo do Paraná realmente traduza os impostos arrecadados em benefícios diretos para a população paranaense.

O Paraná tem diversas linhas que precisam ser melhoradas. A começar pela educação, que merece uma atenção ainda melhor, especialmente nas cidades mais longínquas. Há qualidade? Há! Mas também há muitos aspectos necessários para de fato avançarmos.

A segurança pública também é um assunto delicado. Mesmo em municípios pequenos que historicamente eram tranquilos, como Marechal Cândido Rondon, os roubos a veículos, por exemplo, são praticamente diários. Os crimes e os traumas aumentam, sem que se faça algo mais expressivo que realmente redirecione esse gráfico ascendente de crimes.

O pedágio merece um capítulo à parte. O Paraná tem o pedágio mais caro do Brasil, mesmo sem usufruir de pistas duplas na maior parte das concessões. Para duplicar a rodovia estadual que liga Toledo a Rondon é mais que um “parto”, daqueles bem complicados. Em Curitiba, tem obra da Copa do Mundo (2014) que ainda não está pronta.

Começou ontem (19) o processo de transição do Governo do Paraná, que inicialmente começaria em 03 de dezembro. Por insistência do governador eleito Ratinho Junior, Cida Borghetti atendeu ao pedido de antecipação. É mais tempo para que o próximo governador fique a par do que está, de fato, acontecendo no Executivo paranaense e, assim, possa, a partir de 1º de janeiro, começar a trabalhar com efetividade, sem aquele papo furado de que precisa um ano para arrumar a casa, pelos interesses emergentes e urgentes da sociedade local.

É hora de os governos atual e eleito trabalharem em prol do bem comum, sem rechaçar o povo paranaense sob ameaças do egocentrismo ou de questões partidárias. O Paraná e o Brasil precisam voltar a crescer, mas para isso é preciso que este fim de ano seja de harmonia e responsabilidade entre as equipes. A responsabilidade maior, agora, é dos eleitos.

 

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