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Pastor Mário Hort

O caminho de volta do barzinho para casa –  4ª parte

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Que terror infernal causam os barzinhos que estão por todas as partes e infernizam milhares de casas. Somente porque os fregueses não conseguem voltar para casa.

Pouco tempo depois de sofrer um infarto fui chamado para ajudar uma família, cujo pai não voltava para casa após o trabalho e a bebida destruía a sua família.

A esposa implorou por ajuda e eu, com as mínimas condições, fui até a residência. Ao chegar na casa convoquei toda a família para a sala. O homem já tinha chegado e eu lhes disse:

– Estou quase sem forças para falar, não tenho condições de longos aconselhamentos. João (nome fictício), você quer ajuda? Vocês querem que Deus intervenha?

A vovó era de outra igreja, por esse motivo foi para o seu quarto e não queria participar da reunião da família com o pastor. Solicitei que ela fosse chamada para que todos juntos, em um só clamor, elevássemos ao Senhor a nossa súplica, pedindo ajuda para o pai da família que não conseguia se libertar do vício da bebida alcoólica.

A vovó chegou à sala e então nos ajoelhamos e suplicamos por perdão dos pecados do pai e de toda a família, e clamamos ao Senhor por misericórdia e por uma vida nova para toda a casa. E realmente uma vida nova começou a partir daquele momento.

O caminho de volta para casa foi imediato e durou um longo tempo, mas teve uma recaída anos mais tarde. Agora, depois de uma nova visita de um de nossos pastores, esperamos que Deus ajude aquele irmão a voltar do trabalho direto para casa.

Ademar Pawlowski, empresário e palestrante da Adhonep, escreveu para o livreto Ecos da Liberdade: “Quando voltei, decidi ser um cristão de verdade. Larguei as coisas do mundo, muitos negócios, a cerveja, o uísque e havia muitas garrafas em casa. Deus me falou: ‘você não vai dar essa bebida para alguém?’. Então abri todas as garrafas de uísque e as derramei na pia. Abandonei a cerveja e os amigos e comecei a andar com Deus, buscando ao Senhor em oração todos os dias”.

O caminho para o barzinho, clube, choperia… pode ser o caminho para o inferno de muitas famílias. Infelizes daqueles que devem aguardar com temores o terror que surge com o “valente” que volta para casa, mas traz o inferno no peito.

Quantos sonhos imaginários vivem os jovens ao planejar sua futura casa, porém é possível que esta casa seja atacada por raios do inferno pelo desvio no peito de um homem ou uma mulher que trazem a amargura em sua bagagem ao retornar para casa.

A Escritura Sagrada diz: “Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus”. (Gálatas 5:19-21)

 

Mário Hort, o autor é pastor da Igreja de Deus no Brasil em Marechal Cândido Rondon

ecosdaliberdade@yahoo.com.br

 

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