Pastor Mário Hort
O caminho de volta para casa com o vírus HIV – 6ª parte
No início dos anos 80, quando surgiu a epidemia do vírus HIV, uma história foi muito divulgada. Uma jovem desejou se divertir nos Estados Unidos e se soltou em uma aventura, disposta para qualquer programa.
Ao embarcar na aeronave, segundo o relato, recebeu uma carta lacrada de seu amigo de aventuras, que ordenou que abrisse o envelope apenas ao desembarcar em Porto Alegre. Ao abrir o envelope, encontrou um bilhete com o dizer: “Bem-vindo ao clube dos aidéticos”.
Segundo dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids de junho de 2016, nos últimos cinco anos ocorreram no mundo 2,1 milhões de novas infecções por HIV e 1,1 milhão de mortes relacionadas à Aids.
“A visão que eu tenho é que quase todos os pacientes com HIV da UTI vão a óbito. São poucos os que realmente saem vivos. Por exemplo, tem paciente que você diz que vai sair e ele morre de uma hora para outra. Ele pega uma infecção e você, infelizmente, não consegue controlar”. (E39) Revista Cuidarte – Volume 8, Número 3 (2017)
Nem todos os “pródigos” conseguem voltar para casa de seus pais, para sua igreja e também não para Deus. O caminho de volta só é possível por um milagre que surge no coração dos que se perdem.
Há poucos pródigos que chegam de volta para casa; a maioria deles morre, talvez em algum hospital com o melhor tratamento.
Não abandone a casa de seu pai do céu! Não caia na vida que logo será sarjeta! Não seja feliz por pouco tempo para depois queimar por toda eternidade. Vale a pena ficar na casa do Pai, mesmo que não temos muitas festas, orgias e prazeres que no dia seguinte são ressaca, mas temos vida em abundância. Seja sábio para o seu próprio bem e permaneça em casa, fiel até a morte.
Quem não saiu da casa de seu Pai pode dizer: “Alegrei-me quando me disseram, vamos à casa do Senhor”. (Sal. 122:1)
Relato de um leitor e piloto de Curitiba: A menina Alex (nome fictício) de dois anos e oito meses de idade, lutando contra o câncer, em seus últimos dias de vida solicitou que lessem a ela todos os “gibis do pastor”, pois, segundo ela, após ouvir a leitura do último gibi, Deus a buscaria para o céu. Os familiares atenderam ao seu pedido e leram os livretos Ecos da Liberdade que eles possuíam.
Porém, por algum motivo abandonaram a leitura diária. Então a menina perguntou: “Não há mais gibis do pastor para ler?”. “Sim, existe mais um último”, disse sua mãe.
“Então eu quero ouvir o último e receber ainda um abraço, então eu vou para o céu”, disse a menina. “De quem você quer um abraço?”, perguntou a tia. “De minha mãe”, afirmou.
Terminada a leitura, ela pediu o abraço, tomou o livreto em suas mãozinhas, apertou-o sobre o seu coração e partiu deitada sobre o colo de sua mãe.
Se você ainda não voltou para casa, levante-se agora mesmo e ajoelhe-se em algum lugar reservado, clame a Deus dizendo: “Senhor, quero agora voltar para casa. Quero voltar ao Senhor. Ajude-me a achar os passos perfeitos até chegar definitivamente à sua casa. Amém”.
Mário Hort, o autor é pastor da Igreja de Deus no Brasil em Marechal Cândido Rondon