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Pastor Mário Hort

O governador e os 18 condenados à morte!

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O pastor Billy Graham, acompanhado do governador do Texas, visitou 18 presos condenados à morte. O evangelista perguntou: “Governador, o que sucederia se o senhor concedesse indulgência para um destes condenados à morte e o condenado negasse a indulgência?”.

O governador respondeu: “O condenado simplesmente deveria morrer, pois o Supremo Tribunal de nosso Estado decidiu que a pessoa deve morrer, em caso que não aceita a indulgência”.

Ao voltar para a cidade, Billy Graham percebeu lágrimas nos olhos do governador, e ele confessou: “O mais grave de minha função como governador é que eu tenho pessoas que eu gostaria de inocentar e lhes conceder a indulgência, mas nossa lei não o permite”.

Jesus disse para Pedro: “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, o que ligares na terra terá sido ligado nos céus e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus”. (Mt. 16:19)

Lamentavelmente falsos profetas procuram fazer negócios com a palavra de Deus. A Bíblia adverte que Deus não terá por inocentes aquele que tomar o seu nome em vão (Ex. 20:7). Mas, por mais que haja mil “Judas” na igreja, ainda assim o Cristo será verdadeiro, como Noé foi justo e o povo submergiu no dilúvio.

A diferença entre o governador do Texas e um enviado por Deus é que a maior autoridade do Estado não pode libertar o seu melhor amigo da condenação. Porém, o sacerdote do Altíssimo tem autoridade para proclamar o perdão e a liberdade eterna, até mesmo ao mais cruel criminoso que se arrepende.

Meu maior prazer foi chegar à casa de pessoas recentemente, como aconteceu durante mais de 35 anos, e anunciar que depois do arrependimento e da conversão dos maus caminhos os pecados não serão mais lembrados no dia do juízo final.

Parece que foi ontem que pude anunciar para várias pessoas em minha juventude pastoral: “Hoje é o dia do juízo final. Este pecado não vai mais ser lembrado por Deus e está proibido de ser usado como acusação contra estas pessoas perdoadas”.

Depois de mais de 30 anos eu posso ver com os meus próprios olhos o perdão e a libertação do pecado que certamente traria a morte eterna. A palavra do pastor jovem ou idoso pode trazer o que o poderoso governador do Texas não pôde oferecer ao seu melhor amigo no corredor da morte.

Todavia, aquele que despreza a grande e única chance jamais vai sair das grades do inferno. Aqueles que não querem esta salvação em Jesus, pelo seu sangue e a sua misericórdia, certamente sairão do corredor da morte para a condenação eterna.

A Bíblia diz: “… não deixem que fique sem proveito a graça de Deus, a qual vocês receberam”.  

Aquele que despreza a graça que hoje é oferecida poderá estar morto amanhã e ninguém mais pode recuperar a graça que ele não aproveitou.

 

Mário Hort, o autor é pastor da Igreja de Deus no Brasil em Marechal Cândido Rondon

ecosdaliberdade@yahoo.com.br

 

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