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Elio Migliorança

O OBJETIVO MAIOR DA CAMPANHA

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Há fases na vida em que o foco é a conquista financeira, o poder, a família e outros valores mais. Com o tempo, a saúde passa a ser prioridade um. Por isso, ao falar de saúde, despertamos nas pessoas a atenção e a participação nos debates. O tema analisado neste espaço na quarta-feira 07 de novembro provocou reações e manifestações. Entre outras contribuições recebidas, destaco a que recebi do senhor Eduardo Neuberger, responsável pelo Departamento de Comunicação do Grupo Filadélfia, de Marechal Cândido Rondon, que também engloba a operadora de planos de saúde “Sempre Vida”, que, de forma resumida, disse o seguinte: “A campanha Outubro Rosa tem como propósito ser um sinalizador para que homens e mulheres lembrem-se da importância de fazer o autoexame e a partir daí o exame preventivo de mamografia. A proposta é alertar para a necessidade de que as pessoas se mobilizem para realizar tal exame sempre e não apenas em um mês determinado. Os médicos recomendam o autoexame a cada mês e a mamografia uma vez por ano. Pretendemos influenciar a longo prazo nos hábitos culturais das pessoas, de modo que elas assimilem a importância de adotar estes cuidados. A campanha foi mais do que um período de decorações e venda de camisetas. Em Marechal Cândido Rondon, o Conselho da Mulher Empresária trabalhou em várias frentes, tais como: distribuição de material informativo e de conscientização acerca da doença, realização de palestras informativas sobre a importância do autoexame para homens e mulheres, doação de recursos financeiros levantados durante a campanha para o Uopecan e doação de 200 camisetas para crianças de creche do município. Além da conscientização e do debate sobre o assunto, há vários casos de doenças detectadas neste período em que as pessoas foram conscientizadas sobre o assunto. E no Hospital Rondon, a taxa de ocupação do uso do mamógrafo é de 90%, portanto com possibilidade de agendamento de exame dentro da semana”.
Isto posto, e pela importância que a saúde tem para as pessoas, é animador saber que existem lugares onde o sistema funciona e as pessoas interessadas podem ser atendidas de forma rápida, pois a doença descoberta na fase inicial tem maior porcentagem de cura total. O desafio continua sendo o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), através do serviço de saúde dos municípios, procurado por todas as pessoas que não podem pagar pelo exame. Este foi o entendimento da maioria da população quando tomou conhecimento da campanha de conscientização. Que bastava procurar o posto de saúde do município para que o exame fosse agendado e realizado. E bem que o dinheiro arrecadado com os impostos é suficiente para tudo isso e ainda sobra. Mais uma vez a constatação de que desvio de dinheiro público devia ser considerado crime hediondo. O dinheiro roubado vai faltar para prevenir e curar as doenças. Também é verdadeiro que, ao evitar que alguém fique doente, economiza-se o dinheiro que seria gasto com o tratamento, normalmente muito caro e sofrido para o paciente.
Convênio para compra de procedimentos da rede hospitalar particular pode ser uma saída, enquanto o governo, que centraliza a arrecadação em Brasília, não tem competência para garantir a saúde da população.

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