Pastor Mário Hort
O portal para o paraíso – 1ª parte
Logo ao aterrissar no aeroporto de Belém, deparei-me com uma placa enorme com os dizeres: “Portal da Amazônia orgulho de ser Belém, novo cartão postal”. A analogia do “Portal para o paraíso” nos conduziu por matas, igarapés, o Rio Amazonas e a um lugar único no mundo.
Podemos imaginar nossa peregrinação cristã com o desafio de cruzar a Amazônia para chegar ao paraíso?
Caso Jesus tivesse nascido em Belém do Pará, e ensinado em Manaus, certamente Ele teria falado do “igarapé estreito que conduz para a vida e do rio largo que conduz para a perdição”.
Pois, os caminhos da Amazônia foram os igarapés e rios, porque não haviam estradas, nem aviões, isso durante milênios.
O criminoso chegou ao “portal” na última hora de sua vida e entrou no mesmo dia, conforme a palavra de Jesus. Porém, nossa peregrinação é longa e pode ser tão difícil de cruzar, quanto é perigoso cruzar a Amazônia.
O privilégio de estar ao lado do Filho de Deus, que acabava de abrir o portal, foi dado apenas aos dois criminosos e um só alcançou a graça de Deus.
A Bíblia diz: “E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda… E um dos malfeitores que estava pendurado blasfemava dele, dizendo: se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós”.
Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: “Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez”.
E disse a Jesus: “Senhor lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. E disse-lhe Jesus: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”. (Lucas 23:33-43)
Nós também estamos tão próximos do portal para o paraíso quanto os dois criminosos. Por mais distante que alguém esteja de Deus, lá mesmo está o “portal” para o paraíso e cada pessoa pode entrar, como o criminoso entrou.
Mário Hort, o autor é pastor da Igreja de Deus no Brasil em Marechal Cândido Rondon