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Arno Kunzler

Onde vamos parar?

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Há um encontro marcado, não sei se para este ou para os próximos governos, para esta ou as próximas décadas.
O povo brasileiro está ávido por ver políticos e práticas políticas diferentes.

Ainda não descobriu em quem acreditar, porque aparentemente todos, quando chegam ao poder, se transformam.
A cada eleição uma nova esperança é lançada, como uma semente ao solo, e para tristeza de grande parte dos que votam, a fruta sai diferente da expectativa do semeador.

Há de chegar o momento em que a fruta resistirá às tentativas de mutação e não será tão diferente da semente plantada.
Será o encontro da esperança com a realidade, momento em que o povo brasileiro se sentirá representado efetivamente pelo seu governante que mesmo elegeu.

Momento que os brasileiros saberão que de fato vale a pena ser honesto.

Mesmo que para isso seja necessário abrir mão de privilégios para permitir que todos possam ter esperança de um futuro mais promissor.

É quando novamente sentiremos orgulho das nossas autoridades, ao invés de desprezo.

Quando os jovens terão a certeza de um bom emprego, ou, se tiverem ousadia, boas oportunidades para prosperar nos negócios.

Quando os mais velhos viverão protegidos pela seguridade social.

Quando os doentes serão acolhidos e terão tratamento adequado pelos órgãos de assistência.

É quando as conquistas das pessoas serão respeitadas porque serão fruto do trabalho honesto e da dedicação de cada um.

Quando quem assalta o cidadão é necessariamente e somente o bandido e nunca o Estado.

Sim, é isso que a nossa geração espera. Essa é a nossa luta de hoje.

Ainda nos resta a esperança, a fé e a paciência.

Mas também é preciso lutar mais, é preciso que cada um de nós inicie esse processo de mudança dentro de sua casa, sua empresa, sua comunidade.

Se no fim de tudo todos continuarem apenas esperando as soluções vindas dos governos, reclamando de tudo que está errado, talvez esse momento seja apenas utopia.

Ou será que a humanidade mergulhou definitivamente nesse mar de incertezas, esquecendo as regras, o diálogo, o bom senso, o respeito, a vontade de vencer, a coragem de lutar e até a iniciativa?

Talvez seja isso e nós, simples mortais, ainda não conseguimos entender que o ser humano do “presente” quer um “futuro” diferente.

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