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Editorial

Pacata sim, monótona não

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Os municípios da região de Marechal Cândido Rondon estão se virando como podem para oferecer mais lazer, entretenimento e esportes a seus cidadãos. As pequenas cidades, diferentemente de grandes centros urbanos, oferecem pouca estrutura de lazer a seus munícipes, mas pequenos projetos no Oeste do Estado estão mudando essa realidade.

Prestes a ser inaugurada, a rua coberta em Pato Bragado vai virar o novo point da cidade. Ela não tem fins comerciais, e pode receber eventos de várias naturezas, ou mesmo ser apenas o ponto de encontro de amigos e famílias da região. Ao lado da rua coberta, a praça que já tinha seu charme está sendo totalmente revitalizada.

Outras cidades também estão investindo para dar mais opções aos cidadãos, como Mercedes, que inaugurou seu belo lago municipal, com direito a quadras esportivas de grama sintética e de areia para a prática esportiva.

Em Quatro Pontes, que já anunciou que também terá uma rua coberta, os investimentos na arena poliesportiva, além das quadras, incluem uma inédita pista de skate. O novo parque infantil de Quatro Pontes foi pensado para universalizar o acesso às brincadeiras, pois foi projetado para dar acessibilidade a crianças com deficiências.

Essas louváveis iniciativas estão não apenas embelezando esses pacatos municípios, mas dando oportunidades de lazer que até pouco tempo atrás se restringiam às prainhas do Lago de Itaipu. E em todos os espaços criados recentemente, o sucesso de participação de crianças, jovens e adultos mostra que foram ideias assertivas, que foram projetos baseados em uma demanda reprimida das pessoas em poder sair de suas casas para aproveitar a cidade mais plenamente.

E não são projetos caros. Com custos relativamente baixos, esses municípios estão oferecendo opções de entretenimento para todo e qualquer cidadão. Isso gera bem-estar para as pessoas, algo importante nos dias de hoje e que, por falta de opções de lazer, muitas vezes era deixado de lado. Também gera saúde física e mental, pois as atividades físicas praticadas nesses locais, seja o futebol dos amigos ou a caminhada solitária no fim de tarde, ajudam as pessoas a se manterem saudáveis.

Talvez mais importante que construir essas obras seja a tarefa de mantê-las seguras, limpas, livres do vandalismo e adequadas a seus fins. A população tem a obrigação de manter a casa em ordem e fiscalizar possíveis desvios de conduta nesses espaços. Ao Poder Público cabe as manutenções naturais, como limpeza pública, pinturas, trocas de lâmpadas, entre outras iniciativas.

Lagos, ruas cobertas, parques infantis, arenas poliesportivas estão dando nova cara a pequenos municípios do Oeste do Paraná. Mesmo com recursos escassos, percebe-se que as prefeituras têm dedicado esforços para oferecer a seus cidadãos um pouco mais de opções de lazer e bem-estar. Quem é que não gosta de um lugar novinho em folha para se divertir um pouco?

Que mais obras como essas possam ser replicadas na região. Afinal de contas, não é porque a cidade é pacata que precisa ser monótona.

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