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Arno Kunzler

Pensamento!

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 – Até quando nossas cidades vão suportar o aumento de veículos, neste ritmo? É uma bomba relógio que precisa ser desarmada, urgentemente!
– É mais fácil reduzir o ritmo da venda de veículos novos do que ampliar a capacidade das ruas e estacionamentos nesta velocidade… Parece óbvio.

– Se em outros tempos os brasileiros foram incentivados a comprar carros para preservar os empregos de quem trabalha nas fábricas, agora o caminho é inverso.

– Na década de 70 o governo incentivou, também via financiamento, a destoca de terras em todo Brasil. Agora estamos pagando para repor as matas ciliares e discutindo se devemos ou não repor a reserva legal.

– Destruímos tudo e ainda com financiamento do governo. Agora pagamos muito mais caro para recompor o sistema que poderia ter sido preservado se o governo da época tivesse pensado no futuro!

– Quem derrubou a mata ciliar e a reserva legal, mesmo contra a lei e com ajuda do governo, hoje acha que tem direito adquirido sobre as áreas e que não pode mais viver sem elas…

– Simplesmente estamos repetindo o filme da destoca. Vendemos carros com incentivos do governo para resolver o problema do desemprego e não de transporte das pessoas. Tá errado.

– Por outro lado, não investimos em aeroportos, rodovias, hidrovias e nem em ferrovias. Quem compra carro hoje não sabe se vai andar amanhã, ou por falta de lugar para estacionar, ou por falta de espaço para andar nas ruas congestionadas. E se a economia sofrer um impacto por menor que seja, não sabemos se vamos conseguir pagar as parcelas dos financiamentos com prazos quase intermináveis.

– Assim como na destoca desenfreada do passado, o excesso de veículos também provoca desequilíbrio financeiro e ambiental. Alguém, um dia, vai pagar essa conta.

– Ao contrário do incentivo à construção da casa própria, dentro dos seus limites. Esta sim ativa a economia de forma saudável e não provoca desequilíbrio, pelo contrário. Quem assume parcela de financiamento, deixa de pagar aluguel.

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