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Silvana Nardello Nasihgil

Permita-se buscar o seu melhor

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Ao passear pelas redes sociais sempre encontro algumas pérolas que gosto de compartilhar com vocês. É muito bom pensar sobre a vida e repensar sobre as nossas atitudes.

Em época de pandemia, restam-nos poucas coisas para buscarmos no mundo material. É uma hora muito propícia para focarmos no nosso interior e fomentarmos a fé.

Nessa busca interior é muito comum confundirmos os nossos sentimentos, pois estamos fragilizados e a carência, muitas vezes, grita bagunçando a nossa realidade.

É hora de rever os nossos dons, sermos mais criativos, procurar nas gavetas da vida aquilo que tem valor.

É hora também de fazermos uma faxina do nosso entorno, e nisso estão todas as coisas que precisam encontrar seu lugar real.

É hora de nos desfazermos das inutilidades, sejam elas objetos, vícios, manias… ou pessoas.

Quem e o que não fizerem mais sentido precisam desocupar o espaço para deixar o novo chegar.

Que a gente aprenda a ativar o botão da nossa inteligência emocional e colocá-la a nosso serviço. Esse movimento nos trará uma visão verdadeira de quem somos e o que desejamos ser e viver, nos possibilitando um encontro com o nosso eu.

Não faz sentido viver esperando o momento mágico. A vida precisa ser construída o tempo todo, buscada nos detalhes e encarada sem medos. Não faz sentido se queixar, encher as redes sociais de indiretas, buscando atingir um alvo que não está nem aí. Não faz sentido sofrer por aquilo que não faz sentido!

Muitas vezes a gente tem a sensação de que a vida perdeu o rumo, como se houvéssemos perdido o GPs; as forças parecem nos deixar, então tudo embaça e parece sem saída. Em momentos assim é preciso parar de olhar para o “ponto preto” que escraviza, que abusa, que faz perder o rumo, perder os próprios valores, que prostitui o corpo e os sentimentos, que traz dor e sofrimento, e abrir os olhos para todo o restante que espera ser construído, compreendido, modificado, trocado, avaliado ou reavaliado e tomar uma atitude, duas, três… quantas forem necessárias. É preciso reagir!

Não dá para ficar paralisado em um sofrimento imposto por alguém. Não dá para aceitar ser usado, abusado, seja do jeito que for. Não dá para esperar do outro o que ele não tem ou não quer dar.

Existe dentro de nós, em algum lugar, muita força que talvez nunca tenhamos usado, que talvez a gente sequer conheça, mas ela existe e está lá esperando ser ativada, e é nas horas que mais nos sentimos fracos que não podemos esquecer disso. É preciso lembrar sempre que estamos no mundo para sermos felizes, e não dá para aceitar nada que ande na contramão desse sentimento.

Não precisa duvidar disso. Eu vivo isso todos os dias e perdi a conta das vezes que ao abrir os olhos da mente e do coração me deparei com uma pessoa nova, forte, corajosa, capaz de enfrentar seus medos, passando a enxergar a vida não mais em preto e branco, mas vibrante e cheia de novas possibilidades.

Não se esqueça: tudo dá para consertar, dá para apagar, dá para esquecer, dá para ressignificar, dá para excluir… e dá para construir e reconstruir.

Faça uma coisa por você: permita-se buscar o seu melhor. Acredite que você pode e deve ser feliz, que você pode fazer escolhas e que você não tem que aceitar só o que lhe é dado.

Experimente. Comece agora e me conte depois.

 

Silvana Nardello Nasihgil é psicóloga clínica com formação em terapia de casal e familiar (CRP – 08/21393)

silnn.adv@gmail.com

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