Fale com a gente

Paraná Produtivo - ADI-PR

PlusVal começa a operar no primeiro semestre deste ano

Publicado

em

Frigorífico em Umuarama
Um convênio do BRDE permitiu a reabertura de uma unidade de abates de aves em Umuarama com capacidade de abater 200 mil aves/dia. O anúncio aconteceu no Show Rural pelo governador Ratinho Junior. O Estado vai investir R$ 30 milhões no projeto. O novo frigorífico é resultado de uma parceria entre a C.Vale e a Pluma Agroavícola. O grupo empresarial fechou o arrendamento do abatedouro da Averama. Desta fusão surge a marca PlusVal, que começa a operar ainda no primeiro semestre deste ano. Os investimentos serão usados para financiar produtores rurais na reforma e construção de aviários, que fornecerão matéria-prima para a planta.

Paraná Cooperativo
O governador Ratinho Junior e o presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, inauguraram a Casa Paraná Cooperativo, em Cascavel. O espaço, com mais de dois mil metros quadrados, marca a presença do cooperativismo paranaense no Show Rural. No primeiro piso do espaço, as cooperativas Integrada, Frimesa, Agrária, Cocamar, C.Vale, Copacol, Lar, Unium (Frísia, Castrolanda, Capal), Cotriguaçu, Coonagro, Coopavel, Cooperaliança, Coamo e Unimed Paraná divulgam seus produtos e serviços.

Lucro da Klabin

Maior fabricante de papéis para embalagem e de embalagens de papelão ondulado do país, a Klabin registrou lucro líquido de R$ 591,3 milhões no quarto trimestre de 2019, com queda de 32% na comparação anual. Frente ao terceiro trimestre, porém, o resultado foi 2,7 vezes maior. No acumulado de 2019, a companhia obteve lucro de R$ 675,8 milhões – alta de 392%. As informações são do jornal Valor Econômico. O bom desempenho operacional da unidade Puma da Klabin, em Ortigueira, possibilitou a expedição recorde de 435 mil toneladas de celulose no quarto trimestre, com alta de 9% na comparação anual e de 34% frente ao terceiro trimestre, quando foi realizada uma parada programada para manutenção na fábrica.

Inteligência artificial
O governador Ratinho Junior assinou, na Vila Startup Biopark do Show Rural, acordo para a instalação do DataLab Iguassu Valley, laboratório de inteligência artificial e dados. Focado em áreas como energia, saúde e agronegócios, o DataLab terá a atuação orientada pelas demandas do mercado e trabalhará, entre outras coisas, com pré-processamento, análise descritiva e preditiva de dados. O objetivo é apoiar a inovação em empresas, startups e outras instituições, mediante a resolução de problemas e desenvolvimento de soluções e produtos de data science e inteligência artificial.

Atuação conjunta
O protocolo considera como polos Toledo, Foz do Iguaçu e Cascavel e contempla a formação de equipe técnica para atuação nessas cidades, bem como infraestrutura laboratorial (física e nuvem). A atuação se dará por meio do trabalho conjunto entre Celepar, SRI Iguassu Valley, Programa Oeste em Desenvolvimento, Sebrae, Biopark, PTI e Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O governador ressaltou o trabalho feito pelos parques tecnológicos e demais iniciativas inteligentes e inovadoras no Estado. “O Paraná tem despontado como grande polo de inovação no Brasil, e todo esse time de envolvidos com essas iniciativas oferece um respaldo para a área de ciência e tecnologia no Estado”, afirmou.

Cultivares de acerola
O Iapar-Emater lançou na quinta-feira (06), no Show Rural, as cultivares de acerola. A fruta é produzida comercialmente em cerca de 30 municípios do Paraná. A produção, cerca de 3,6 mil toneladas, é direcionada principalmente ao processamento de polpa e, em menor escala, para o mercado de vitamina C. A engenheira agrônoma e pesquisadora Neusa Colauto Stenzel, responsável pelos estudos com a fruta no Instituto, apontou que as cultivares foram desenvolvidas com o objetivo de oferecer opções e fortalecer a cadeia produtiva no Paraná.

Queda nas vendas
As vendas de máquinas agrícolas caíram 5,9% em janeiro, de acordo com a associação das montadoras (Anfavea). Foram vendidas 2,5 mil unidades contra 2,7 mil no mesmo período de 2019. Na comparação com dezembro, a queda é ainda maior: 25,2%, quando foram comercializadas 3,3 mil máquinas. Em produção, o setor também mostra queda em relação ao ano passado. Foram produzidas 2,5 mil unidades este ano contra 2,9 mil em janeiro de 2019, baixa de 15,6%. Entre os tipos de máquinas, a que teve melhor desempenho foram as colhedoras de cana-de-açúcar, com alta de 45,3% em um ano. Já as colheitadeiras de grãos tiveram uma queda de 24,1%.

Menos adubo
O Brasil, maior importador de fertilizantes do mundo, deverá reduzir suas compras neste ano após importações recordes em 2019, de acordo com a avaliação da consultoria INTL FCStone. A queda na importação deve ocorrer porque o país consumirá estoques comprados a preços favoráveis em 2019, ao mesmo tempo em que terá um ligeiro aumento na produção interna de fertilizantes em 2020 e deverá registrar alguma desaceleração no aumento da demanda de adubo. As importações deverão cair para cerca de 27 milhões de toneladas, versus 28,15 milhões de toneladas em 2019, quando aumentaram pouco mais de 600 mil toneladas ante 2018.

Fugindo da poupança
Em janeiro, a poupança teve a maior retirada de recursos já registrada em um mês. Dados do Banco Central divulgados na quinta-feira (06) mostram que os saques superaram os depósitos nas cadernetas em R$ 12,356 bilhões. A série histórica do BC começa em 1995. Até então, o maior saque líquido (diferença entre retiradas e depósitos) tinha sido registrado em janeiro de 2016, quando R$ 12 bilhões foram sacados das aplicações. Em janeiro, foram aplicados na poupança R$ 216,9 bilhões. Já os saques totalizaram R$ 229,3 bilhões.

Baixo rendimento
Janeiro é um mês em que, tradicionalmente, há um grande volume de retirada de recursos da poupança. Ainda assim, o saque recorde registrado no mês passado é fortemente influenciado pelo baixo rendimento da aplicação. Com a taxa básica de juros, a Selic, em 4,25% ao ano – o menor patamar desde 1999 – as cadernetas rendem menos. Isso porque a regra em vigor prevê que quando a Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será de 70% da taxa, mais a Taxa Referencial, calculada pelo Banco Central.

Apetite chinês
As exportações de carne bovina do Brasil cresceram 9,8% em janeiro na comparação com o mesmo período de 2019, segundo a associação que representa os frigoríficos do setor (Abiec). Em faturamento, a alta é ainda maior: 37,9%. Foram vendidas ao exterior 135,4 mil toneladas com faturamento de US$ 633,25 milhões. O resultado foi puxado principalmente pela China. As exportações para o país asiático cresceram 126%, somando 53,2 mil toneladas. Já em valores, o avanço foi de 200%: US$ 322,8 milhões de receita. Os dados indicam um começo de ano forte para o setor, após recordes de volume e receita com exportações em 2019, quando a área foi impulsionada também pela China, que acelerou compras de proteínas após a peste suína africana dizimar seu enorme plantel de porcos.

Alimentos mais caros
Os preços mundiais de alimentos subiram pelo quarto mês consecutivo em janeiro, impulsionados por saltos nas cotações de óleos vegetais, açúcar e trigo, informou a agência de alimentos das Nações Unidas. O índice de preços dos alimentos da Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO), que mede as variações mensais de uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carnes e açúcar, teve média de 182,5 pontos no mês passado, alta de 0,7% em relação ao mês anterior. A FAO também previu que a produção de cereais deve ter atingido um novo recorde em 2019, com crescimento de cerca de 2,3% frente à safra de 2018.

Carne mais barata
O índice de preços dos cereais da FAO subiu 2,9% em janeiro, na comparação mensal, para o maior valor desde maio de 2018, com os preços de todos os principais cereais em alta, liderados pelo trigo. O índice de óleos vegetais saltou 7% no mês passado, para o maior nível em três anos, enquanto o índice de preços do açúcar subiu 5,5% e o índice de laticínios teve alta de 0,9%. Em contrapartida, o índice de preços da carne caiu 4,0%, encerrando 11 meses consecutivos de aumento, com queda em todas as categorias de carne, “pressionadas por menores compras, principalmente da China e do Extremo Oriente”, afirmou a FAO.

Vaca louca na Suíça
A Suíça relatou um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) atípico em uma vaca de criação, informou a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, em inglês) na quarta-feira (04). A doença foi detectada em uma vaca de 13 anos em uma fazenda em Einsiedeln, de acordo com um relatório do Serviço Federal de Veterinária da Suíça. Este foi o primeiro caso de EEB, conhecido como doença da vaca louca, desde 2012, informou a OIE. Em outubro de 2018, um incidente semelhante foi relatado na Escócia, sem nenhum impacto nas exportações de carne bovina do país.

Da Redação ADI-PR Curitiba
Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.

Continue Lendo

Copyright © 2017 O Presente