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Pastor Mário Hort

Polícia polonesa faz surgir DNA do passado – 6ª parte

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Num aniversário na grande Frankfurt, encontramos Rudlow (nome fictício), um homem de aproximadamente 35 anos de idade, natural da Ucrânia. Sua esposa desejava engravidar para ter um filho, mas, após o nascimento da criança, ela disse ao esposo: “Se você aceita conviver comigo como irmão podemos ficar juntos, porém como mulher não aceitarei o contato sexual a partir de agora”.

Apavorado com essa proposta, Rudlow procurou nosso colega pastor Walentin Schuele, que o trouxe para a Alemanha.

Quando o conhecemos fazia poucos dias que ele havia saído de viagem para sua pátria na Ucrânia e, ao chegar à Polônia, Rudlow foi retirado do ônibus para se apresentar às autoridades polonesas. Enquanto aguardava a investigação policial, ele ficou aterrorizado de medo.

E nesse momento o ucraniano reconheceu o resultado do DNA de sua vida e temia que seu passado tivesse sido descoberto, e tudo acabaria com um desfecho horrível, em algum presídio da Polônia. Não soubemos do problema particular deste homem que conhecemos de passagem.

Antes da investigação policial, na fronteira da Polônia, Rudlow não estava disposto a mudar de vida, mas na angústia ele clamou a Deus e disse: “Senhor Jesus, eu sei que tenho um passado horrível, estou disposto a começar uma nova vida, mas livra-me desta situação de angústia”.

Imediatamente uma profunda paz invadiu sua alma. Ele foi ouvido pelas autoridades polonesas e liberado, mas foi enviado de volta para a Alemanha porque havia combates de terrorismo na região para onde ele queria viajar. Assim ele voltou no dia anterior ao nosso encontro de sua viagem e esteve conosco no aniversário. Rudlow conhecia o pastor Paul e aproveitou o encontro para lhe fazer uma das mais sérias perguntas referente à experiência com a polícia polonesa: “Paul, como deve ser uma conversão? É possível que minha experiência, naquele momento de angústia, foi a minha conversão?”.

Paul respondeu: “Quando eu me converti (1º), reconheci meus pecados (2º), me arrependi e (3º) entreguei minha vida a Deus, como você o fez lá na Polônia. Não houve nada diferente, apenas as circunstâncias foram outras”.

Dessa forma, Rudlow voltou da festa do aniversário com a convicção de que sua conversão é válida diante de Deus pelo “exame do DNA” em sua angústia, na fronteira da Polônia.

Todos nós podemos fazer um exame do DNA de nossa vida. Em alguns casos é indispensável levar o resultado do exame para uma pessoa preparada, que possa avaliar nossa experiência.

Apresente uma lágrima, os sentimentos de sua alma para alguém autorizado por Deus, para lhe dar o seu parecer, assim sua fé será confirmada e fortalecida.

A Bíblia diz: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”. (Rom. 10:9-10)

 

Mário Hort é pastor da Igreja de Deus no Brasil em Marechal Cândido Rondon

ecosdaliberdade@yahoo.com.br

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