Fale com a gente

Paraná Produtivo - ADI-PR

Primato Cooperativa Agroindustrial completa 23 anos de atuação

Publicado

em

Aniversário da Primato

Na última quarta-feira (15), a Primato Cooperativa Agroindustrial completou 23 anos de atuação. Trata-se de um importante momento dessa história, que, apesar de recente e cheia de desafios, tem muitas conquistas aos cooperados e colaboradores e para Toledo e as cidades onde atua. A cooperativa busca desenvolver o ciclo de negócios completo com seus mais de 8,2 mil cooperados, seja na pecuária, suinocultura, agricultura, assim como o varejo. A celebração aconteceu na última quarta-feira na sede administrativa, em Toledo. Nestes 23 anos a cooperativa vem desenvolvendo ações e criando ambientes de negócios, além da representatividade para pequenos e médios produtores rurais das regiões Oeste, Sudoeste, Centro Sul e Noroeste do Paraná, assim como Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Redução na produção

Um estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo mostra que o arroz e o feijão devem perder importância na produção agrícola brasileira. A projeção mostra que para as safras de 2028 e 2029, a área usada para plantar o feijão deve retroceder 10% em comparação com o período 2018/2019, ficando em 2,6 milhões de hectares. Para o arroz, a previsão é semelhante, com a redução de 9% na área plantada em dez anos, que deverá ser de 1,5 milhão de hectares para a safra 2028/29. A estimativa mostra, entretanto, um ganho de produtividade de 23% no período que deve fazer com que, apesar da utilização de uma área menor, a produção cresça 12%. Para o feijão é esperado ganho de produtividade de 19%, permitindo que a produção aumente 7% em dez anos. Nos próximos dez anos a estimativa é que haja um crescimento de 6% no consumo de feijão e arroz no país. A título de comparação, a estimativa para o café é que o consumo doméstico cresça em 28% no mesmo período.

Preço do frango sobe

A reabertura do comércio segue gerando alta demanda por carne de frango. Com isso, o preço pago ao produtor pelo frango vivo no interior de São Paulo teve duas altas consecutivas esta semana, fechando em R$ 3,75 por quilo. As valorizações representam uma alta de 3% em relação à semana passada e de 5,7% em relação a junho. Minas Gerais seguiu a tendência de São Paulo e o preço médio no Estado está a R$ 3,80 por quilo. O aumento na demanda de carne de frango segue refletindo na retração das vendas de ovos, cujo preço da caixa de 30 dúzias teve uma queda de 2,5% em relação à semana passada, cotado a R$ 80. A chegada do inverno, época em que tradicionalmente há aumento do consumo de carne suína, e a reabertura do comércio fizeram com que o mercado de suínos independente segue em alta esta semana nas principais regiões de referência, com ganho nas bolsas de Minas Gerais (+15%), Santa Catarina (+18%), São Paulo (+9%), Paraná (+16%) e Rio Grande do Sul (+14%).

Exportações de frutas

A crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus tem deixado espaço para algumas exceções. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) informou que a venda de frutas cítricas para outros países mais que dobrou no primeiro semestre deste ano. Segundo o boletim da CNA, as exportações de itens como tangerina, laranja e limão subiram 158%, 132% e 12%, respectivamente, no primeiro semestre de 2020, quando comparado com o mesmo período de 2019. A escolha por essas frutas não é aleatória. Trata-se dos alimentos mais ricos em vitamina C, que ajudam a fortalecer a saúde para enfrentar a propagação do vírus. A exportação de banana teve alta de 17% entre os mesmos intervalos. Houve ainda forte procura estrangeira por hortaliças.

China faz inspeção virtual

Ao mesmo tempo que suspendeu a autorização de exportação de seis frigoríficos brasileiros, a China tem realizado inspeções remotas em busca de novos fornecedores de proteína animal no Brasil. No último mês, dois frigoríficos foram inspecionados pelo país, revelou Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), durante a segunda live sobre Covid-19 em frigoríficos promovida pela Revista Globo Rural na última quinta-feira (16). “Eles suspendem temporariamente e, ao mesmo tempo, buscam outros fornecedores porque estão absolutamente demandantes”, observou Turra. Ele ressaltou que, apesar do maior rigor chinês com as cargas, “não há nenhuma razão científica” para que os produtos sejam testados. Por isso, a indústria brasileira não tem se preocupado em testar embalagens para exportação. No primeiro semestre deste ano, a China já importou 941,7 mil toneladas de carne do Brasil, volume 87,3% superior ao registrado em igual período do ano passado.

Rentabilidade muito boa

A rentabilidade muito boa para a soja explica a previsão de aumento na área a ser plantada com a oleaginosa no Brasil na temporada 2020/2021. A afirmação foi feita pelo consultor e analista de Safras & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez Roque, durante a live no Instagram na última sexta-feira (17). A intenção de plantio indicou um incremento de 1,8% na área brasileira de soja na safra 2020/2021. “O incremento só não será maior porque há outras commodities com boa rentabilidade, como o arroz, a pecuária e o milho”, enumera o analista. No Sul do Brasil, o aumento deverá ser inferior a 1%. A elevação mais tímida entre todas as regiões reflete o produtor um pouco menos capitalizado pela quebra da última safra. “Além disso, há possibilidade de La Niña na próxima temporada, o que sempre preocupa na região Sul. Nas demais regiões, o crescimento deverá ser maior, com destaque para o Pará, com elevação de dois dígitos”, expôs.

Brandt investe em Cambé

A americana Brandt, que em outros países atua nas áreas de distribuição de insumos, comercialização de commodities, jardinagem profissional e no Brasil está presente no mercado de fertilizantes especiais, se prepara para investir numa nova fábrica em Cambé. O segmento responde por 10% das vendas anuais (não-reveladas) da companhia no mundo e o Brasil é responsável por cerca de metade desse montante. A informação foi divulgada ontem (20) pelo jornal Valor Econômico.

Cinco shoppings

A brMalls retomou na última semana operações de mais cinco shoppings, sendo eles Goiânia Shopping e Araguaia Shopping, em Goiás, e Shopping Estação, Shopping Curitiba e Shopping Catuaí Londrina, no Paraná. Em paralelo, por determinação das autoridades públicas no âmbito da pandemia de Covid-19, a companhia suspendeu temporariamente as atividades do Shopping Iguatemi Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, desde 14 de julho, mas manteve serviços de delivery, drive-thru e atividades essenciais. A companhia tinha até ontem (20) 23 shoppings abertos, os quais ainda possuem restrições no horário de funcionamento, representando 76,1% da área bruta locável (ABL) total e 74,3% da ABL própria do grupo.

Exportação de petróleo

O Brasil ampliou as exportações de petróleo para a Ásia no primeiro semestre, roubando uma fatia de mercado de rivais que têm promovido cortes recordes nos embarques em meio à queda sem precedentes na demanda causada pela pandemia de Covid-19. O movimento reflete a crescente influência do Brasil entre os grandes produtores globais de petróleo à medida que massivos projetos offshore no país iniciam produção. O Brasil deve dar uma das maiores contribuições para o aumento da oferta global nos próximos cinco anos entre os países não membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), segundo a Agência Internacional de Energia. A estatal Petrobras ofereceu a refinaria na Ásia acordos competitivos por seu petróleo de relativamente alta qualidade justo quando a China e outros países reabriam suas economias e enquanto nações no Ocidente entravam em lockdowns para conter a disseminação do vírus.

Copacol compra frigorífico

A cooperativa paranaense Copacol comprou o frigorífico da Tilápia Pisces, em Toledo, por R$ 60 milhões. A unidade está situada em uma área de 57 mil metros quadrados na estrada rural de acesso ao distrito de São Luís do Oeste. “Decidimos pelo investimento pensando em gerar aos nossos cooperados mais oportunidades de negócios para que possamos aumentar nossa participação na atividade. A piscicultura vem ganhando espaço entre os consumidores e a integração do peixe, implantada pela Copacol, garante maior rendimento ao nosso produtor, que tem a comercialização garantida no fim do processo”, disse, em nota, Valter Pitol, presidente da Copacol. O sócio-proprietário do frigorífico da Tilápia Pisces, Sidney Godinho, esteve à frente das negociações com a cooperativa. A unidade industrial de peixes em Toledo está em funcionamento há 13 anos e gera cerca de 250 empregos diretos – que serão mantidos pela Copacol. A capacidade de abate é de 40 mil tilápias ao dia.

Exportações de grãos

As exportações do chamado complexo soja, que envolve o produto em grão, óleo e farelo, cresceram 30% no primeiro semestre de 2020, no comparativo com o mesmo período do ano passado, de acordo com Governo do Paraná. A informação consta no boletim semanal do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, publicado na última sexta-feira (17). Segundo o boletim, em termos de quantidade, foram 9,42 milhões de toneladas dos produtos enviadas ao exterior nos primeiros seis meses deste ano, ante 6,91 milhões de toneladas no período em 2019. As exportações do complexo soja alcançaram US$ 3,26 bilhões no semestre. O valor é 30% superior ao do mesmo período do ano passado, quando chegou a US$ 2,51 bilhões. A China foi o principal destino da soja do Paraná, seguida pelo Paquistão e Bangladesh.

 

Redação ADI-PR Curitiba

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br

 

Continue Lendo

Copyright © 2017 O Presente