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Pastor Mário Hort

“Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem” – 2ª parte

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É a pergunta que milhões ao redor do mundo ainda hoje procuram responder. E multidões de todas as raças, línguas e nações chegam como nós, em aviões, e cruzam a terra de Israel, em milhares de ônibus, para encontrar a resposta à pergunta dos alunos da primeira Faculdade Teológica fundada pelo mestre da Galileia.

Eu me emociono ao fazer parte de uma “peregrinação” que ainda está na busca da resposta correta e eterna dos pescadores: “quem é este?”.

Ele não foi como Noé, que construiu uma arca para escapar do dilúvio.

Ele não foi como Moisés, que abriu o Mar Vermelho e o povo passou em terra seca.

Ele não foi como Sansão, que agarrou o leão pela barba e o matou.

Ele não foi como Elias, que pedia fogo do céu e o fogo caia.

Ele não foi como foram os profetas e fariseus, mas o seu nome fez um antes e um depois de sua vinda para todo o globo. Os pescadores começaram uma pesquisa que nós devemos completar até o dia final.

Foi impressionante chegar ao monte conhecido pelo sermão da montanha, o primeiro sermão de Jesus em seu ministério. Caravanas que chegaram de muitas partes do mundo faziam a leitura das bem-aventuranças no dia de nossa visita à capela cuidada por freiras, no monte onde Jesus pregou seu primeiro sermão.

Os mais importantes “peixes” de Cafarnaum!

Segundo nossa guia turística em Israel, Jesus exerceu a maior parte de seu ministério na pequena Cafarnaum, nome que significa: Cafar, pequena vila, e Naum uma referência ao profeta Naum.

Jesus disse em Cafarnaum: “… Se os milagres tivessem sido realizados em Sodoma, ela teria permanecido até hoje. Mas, eu afirmo que no dia do juízo haverá menor rigor para Sodoma do que para você. (Mt 11:23)

A vila de Cafarnaum rejeitou os milagres em seu pequeno povoado, porém Deus honrou aos pescadores Pedro, João e Tiago e os transformou nos mais importantes homens da nova história do mundo, como pescadores de homens.

Eu me emociono ao sentir que as redes dos pescadores de “Cafarnaum” foram estendidas também ao redor da minha alma e família, pela graça de Jesus.

O que induz milhões a questionar: “Quem é este”?

Ao observar as caravanas visitando a terra escolhida por Deus para manifestar seu filho Jesus, eu questiono: “quem é este ainda hoje, após dois mil anos? O que inspira multidões a lotar aeronaves de todo o mundo para chegar a um país que induz ao medo em todos os tempos, no passado como no presente?”.

Necessitamos de um ônibus blindado para viajar desde Ariel até o Mar da Galileia, pois viajamos por um longo trajeto na Cisjordânia e passamos por rodovias com avisos de perigo de minas.

A maioria dos discípulos foram mortos ao fio da espada, Pedro crucificado de cabeça para baixo, Paulo decapitado e multidões durante mais de 300 anos foram queimados para iluminar Roma ou foram devorados, como espetáculo por animais ferozes.

Em nossos dias multidões já foram queimadas em suas próprias igrejas e em todos os tempos primitivos não foram mortos tantos cristãos como na atualidade, mesmo assim ainda mais pessoas querem saber:

“Quem é este Jesus de Nazaré? Quem é este a quem o vento, o mar e povos ao redor do globo obedecem?”.

Viajamos pelo mundo para pesquisar exatamente essa questão: “Quem é este homem Jesus, para você em Atenas, Roma, Nova Iorque, Santiago e agora aqui em Israel?”.

 

Mário Hort é pastor da Igreja de Deus no Brasil em Marechal Cândido Rondon

ecosdaliberdade@yahoo.com.br

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