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Editorial

Quem não estiver on-line estará fora do jogo

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As vendas on-line ganharam um impulso gigantesco com a pandemia de Covid-19. Milhões de brasileiros que nunca haviam feito uma compra pela internet o fizeram em 2020. Esse movimento, essa transação do físico para o virtual, vai acontecer cada vez mais ferozmente. O empresário que não estiver preparado vai desaparecer nos próximos anos.

Uma pesquisa fita pela EbitNielsen com consumidores que compraram on-line demonstra que 95% deles pretendem continuar comprando por este canal. A pesquisa indica ainda que as vendas do e-commerce no Brasil devem crescer 26% somente em 2021. Isso significaria um faturamento de R$ 110 bilhões. A consultoria também relevou em sua pesquisa que só para o Natal deste ano é esperada uma alta de 30%, movimentando R$ 3,38 bilhões em vendas em apenas 15 dias, de 10 a 24 deste mês.

As grandes lojas varejistas do país foram as que saíram na frente, como a Magazine Luiza, ou Magalu. Além das lojas físicas, oferecem seus produtos nos sites, em aplicativos, no WhatsApp, Facebook, Instagram, LinkedIn… Muitos novos negócios, inclusive, não existem fisicamente. Tudo é feito em cliques e rolagens de tela.

E não pense que isso é coisa das grandes cidades, que isso vai demorar para chegar em Marechal Cândido Rondon, Mercedes ou Quatro Pontes. O lanche vem pelo aplicativo, a roupa está no Instagram, a notícia do jornal O Presente está no Facebook, tudo está mudando bem na frente da sociedade. Hoje, há muitas pessoas que não compram no comércio local porque encontram mais vantagens na internet. O preço é uma delas.

Isso não quer dizer que as lojas vão fechar as portas, que o empresário vai falir e que o trabalhador vai ficar desempregado. Esse movimento mostra que é preciso inovar como nunca antes a sociedade poderia imaginar. Apenas boas ideias não vão levar o empresário a lugar algum se não ao fracasso; é preciso colocá-las em prática.

A pandemia acelerou um processo que vinha paulatinamente conquistando cada vez mais consumidores. O salto nas compras on-line será ainda maior nos próximos anos, à medida que o consumidor vai se acostumando a esse novo jeito de comprar. Do sofá da sala mesmo, onde ele pesquisa todas as opções, escolhe a cor, a marca, o melhor preço, a forma de pagamento, vê o que dizem os consumidores sobre aquela loja, tudo enquanto economiza tempo e, muitas vezes, dinheiro.

Claro que há riscos, como fraudes, e decepções, como um produto ou serviço que não é o que parecia ser. Mas nesse cenário também há evolução. Hoje o consumidor tem cada vez mais ferramentas para comprar com segurança.

A inteligência artificial e gigantescos bancos de dados também vão chegar às empresas “comuns”, até no supermercado do bairro. Definindo padrões, será mais fácil e assertivo oferecer seu produto para quem realmente tem ou aparenta ter interesse.

O mundo dos negócios está mudando radicalmente. Quem não acompanhar essas tendências, quem não estiver on-line, certamente estará fora do jogo. E logo.

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