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Editorial

Saúde pra dar e vender

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As mensagens de fim de ano, das festas e de desejos de bençãos em um novo ciclo sempre vêm carregadas de palavras como amor, paz, felicidade e prosperidade. Mas uma dessas palavras que traduzem esses bons sentimentos e a vontade das pessoas em desejar o bem ganha ainda mais sentido: saúde.

Nunca os votos de saúde foram tão importantes. Aliás, sem dúvida é o desejo número um de boa parte da humanidade para 2021.

O ano de 2020 jamais será esquecido pela atual geração. O medo, a desinformação, os enterros coletivos, os hospitais lotados, o isolamento social, as máscaras, tudo veio de uma só vez, como uma enxurrada de coisas ruins que deixaram o planeta às avessas. A humanidade precisou se adaptar.

A maneira de estudar, trabalhar e se relacionar mudou drasticamente por conta do que o mundo passou em 2020. A Covid-19 leva vidas por onde passa. Mais pessoas ainda morrerão nos próximos meses; serão mais famílias enlutadas por esse vírus tão cruel.

Ainda neste ano, veio a vacina. A notícia mais aguardada neste 2020 atormentador. No Brasil, levará meses para que boa parte da população seja imunizada. Mas é a esperança, resultado da busca que toda a ciência perseguiu vorazmente no ano que passou.

A história acabou por nos mostrar que verdadeiros ídolos não estão nos estádios ou nos palcos, mas nos hospitais, nas escolas, atrás de um caminhão de lixo ou do caixa do supermercado.

Mudamos nossa maneira de pensar em vários aspectos – pelo menos uma parte das pessoas. Valorizar abraços, amigos e a família se tornou mais intenso. Percebeu-se que, na maioria das vezes, as pessoas colocavam o trabalho em primeiro lugar, mesmo dizendo que não.

Percebeu-se com mais intensidade que nada, absolutamente nada nesta vida tem mais importância que a saúde. Sem saúde não há trabalho, não há dinheiro, não há férias, não há amigos que possam lhe garantir coisas simples e importantes, como o próprio amor.

A pandemia não acabou. Os cuidados básicos de higiene e distanciamento social ainda precisam ser respeitados. Mas só o fato de a humanidade entrar nesse novo ciclo, vencendo todas as adversidades impostas em 2020, traz esperança em dias melhores, em um mundo melhor. Sobrevivemos para reaprender a valorizar as coisas definitivamente importantes da vida. Não as que parecem importantes, mas, sim, as que realmente são importantes.

Neste fim de ano, nossos votos serão bem mais simples, mas carregados de verdade e fé. Em 2021, nosso único desejo a vocês, leitores, leitoras, amigos e parceiros do Jornal O Presente, é que tenham muita, mas muita saúde. Como diz aquela canção tão cheia de esperança que na noite desta quinta-feira (31) vai embalar a virada de ano: saúde pra dar e vender.

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