Se precisar, reedite o existir

A vida vai seguindo e a nós cabe encarar os desafios. Há quem finja que não está vendo nada para não enfrentá-los e há quem resolve encarar cada dificuldade fazendo dela uma razão para reeditar o existir.

Tem muito no nosso viver que depende das atitudes que tomamos, do jeito que buscamos olhar os detalhes e daquilo que escolhemos que faça parte dos nossos dias.

Se hoje as coisas não estão como gostaríamos que estivessem, não podemos esquecer que já teve muita coisa boa e dias incrivelmente positivos.

Muitas vezes, coisas simples nos tiram do compasso e focadas nelas deixamos de enxergar o que de bom nos circunda.

Ficar reclamando não nos levará a lugar algum. Primeiramente, precisamos identificar o que nos traz desconforto e assim teremos como fazer as mudanças necessárias.

Volto a dizer, as atitudes são as armas que possuímos para fazer as mudanças que queremos.

Não dá para nos conformarmos com nada mais ou menos, com relações que nos desconstroem, trabalho que traz sofrimento, amigos e família tóxicos, ambientes sombrios… Precisamos e podemos fazer diferente porque temos o direito de nos sentirmos confortáveis e felizes.

 

 

 

Diante da vida, a nós cabe buscar os caminhos para as mudanças. Comece mudando os móveis de lugar, se arrumando mais (para você), avaliando as relações afetivas e profissionais, estudando, se informando, excluindo o que não te acresce em nada, buscando mais a Deus, agradecendo, sendo gentil, serenando as mágoas, perdoando, acrescendo bons sentimentos e trocando por aqueles que lhe deixam mal e sem esperanças.

 

A vida está acontecendo e o dia de hoje é um presente muito especial. Você pode escolher desembrulhá-lo, aproveitar as bebesses desse momento ou simplesmente deixar o “pacote” de lado por medo de tomar atitudes. Então, a escolha é sua e viver é para quem tem coragem de buscar o melhor todos os dias.

Bora lá, meu povo. A felicidade é exigente e ela precisa muito mais do que ficarmos à sua espera. Ela precisa do nosso desejo de encontrá-la e para isso é preciso buscá-la.

Que sejam dias de reflexão, dias que a gente aprenda olhando o nosso interior, de que não estamos no mundo para fazer peso na terra, mas, sim, para sermos alguém que faça por merecer estar aqui, por nós e pelos outros.

Silvana Nardello Nasihgil é psicóloga clínica com formação em terapia de casal e familiar (CRP – 08/21393)

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