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Senai ajudará startup paranaense em projeto de testes para diagnosticar o novo coronavírus em dez minutos

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Senai ajudará startup

Testes para diagnosticar o novo coronavírus em dez minutos: este é o novo serviço do Hilab, laboratório da Hi Technologies, startup paranaense que receberá o apoio financeiro e de estrutura do Senai no Paraná. A proposta é uma das primeiras aprovadas pela chamada especial do edital de inovação para indústria que apoiará projetos de diagnóstico, prevenção e tratamento à Covid-19. “O Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica disponibilizará mão de obra de pesquisadores e especialistas, infraestrutura e apoio financeiro para potencializar a iniciativa da startup, adicionando ainda mais tecnologias e melhorando o teste com metodologias de pesquisa próprias”, explica Filipe Cassapo, gerente de Inovação da Fiep.

(Foto: Divulgação)

 

Missão Senai

Para esta chamada do edital a busca é por propostas que tenham aplicação imediata e com resultados em até 40 dias envolvendo prevenção, diagnóstico e tratamento da Covid-19. As empresas poderão contar com a competência da Rede dos Institutos Senai de Tecnologia e Inovação. Os Institutos do Paraná têm diversas competências aderentes ao tema da chamada, como Meio Ambiente, Metalmecânica, Celulose e Papel, Tecnologia da Informação e Comunicação e Eletroquímica. As empresas que tiverem soluções podem inscrever seus projetos até 30 de abril.

 

Startups unidas

Empreendedores de inovação se uniram no movimento #StartupsVsCovid19. A ideia é compartilhar soluções que ajudem a minimizar o impacto econômico e social da epidemia do novo coronavírus, além de facilitar o acesso à informação para o cidadão. A iniciativa é paranaense, do grupo de empreendedores Comunidade Governança & Nova Economia (Gonew.co), em parceria com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups). O movimento está ambientado no LinkedIN, rede social voltada para os negócios. Mais de 50 startups do Brasil e de outros lugares do mundo já se cadastraram. O Mapa de Startups e Soluções contra o Covid-19 conta com as categorias prevenção, diagnóstico, tratamento, trabalho remoto e conscientização/informação qualificada.

 

Balança comercial

A balança comercial registrou superávit de US$ 2,683 bilhões no acumulado de março até o último domingo (22), informou o Ministério da Economia. O superávit acontece quando as exportações superam as importações. Quando ocorre o contrário, é registrado déficit comercial. Neste período, as exportações somaram US$ 13,257 bilhões, valor 3,6% menor do que o registrado no mesmo período de março do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 10,575 bilhões, alta de 2% na mesma comparação. De acordo com o governo, houve aumento, neste mês, nas exportações de semimanufaturados (+5,5%), enquanto recuaram as vendas externas de produtos básicos (-1,7%) e de manufaturados (-9,8%). Nas importações cresceram os gastos com bebidas e álcool (+56%), siderúrgicos (+44,5%), plásticos e obras (+13,5%), equipamentos mecânicos (+8,9%) e equipamentos eletroeletrônicos (+7,4%).

 

Parcial do ano

Já no acumulado deste ano, até o último domingo (22), a balança comercial registrou um superávit (exportações menos importações) de US$ 4,105 bilhões. A cifra representa uma queda de 50% frente ao saldo positivo de US$ 8,205 bilhões registrado no mesmo período do ano passado. A redução do saldo comercial positivo acontece em meio ao processo de desaceleração da economia mundial, intensificado nas últimas semanas com a pandemia do coronavírus. De acordo com o governo, no acumulado de 2020, as exportações somaram US$ 44,144 bilhões – queda de 6,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. A média diária foi de US$ 802 milhões. As importações somaram US$ 40,009 bilhões, com alta de 4,8% em relação ao mesmo período de 2019. A média diária foi de US$ 727 milhões.

 

Confiança do consumidor

O índice de confiança do consumidor do Brasil caiu ao menor nível em mais de três anos em março, já como consequência dos impactos provocados pelo coronavírus e apontando um cenário preocupante para os próximos meses. Os dados divulgados na terça-feira (24) pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou queda de 7,6 pontos no Índice de Confiança do Consumidor em março, para 80,2 pontos, patamar mais baixo desde janeiro de 2017. Em março o Índice de Situação Atual (ISA) recuou 4,8 pontos, para 76,1 pontos, o menor nível desde julho de 2019. O Índice de Expectativas (IE) caiu 9,3 pontos para 83,9 pontos, mais baixo desde dezembro de 2016. Nesse cenário de economia mais difícil nos próximos meses consumidores também preveem redução da oferta de empregos e uma piora da situação financeira das famílias.

 

Volume de serviços

O volume de serviços no Brasil cresceu 0,6% em janeiro, após dois meses seguidos de queda, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada na quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi puxada pelo setor de transportes, serviços auxiliares e correio, que avançou 2,8% na passagem de dezembro para janeiro, recuperando a perda nos últimos dois meses de 2019. Em comparação com janeiro do ano passado, o volume de serviços cresceu 1,8%, alcançando a quinta taxa positiva consecutiva. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o avanço foi de 1%. Quatro das cinco atividades investigadas na pesquisa tiveram resultado positivo. Além do setor de transportes, tiveram altas outros serviços (1,2%), serviços prestados às famílias (0,7%) e serviços profissionais administrativos e complementares (0,1%). O único setor a apresentar queda no período foi o de informação e comunicação (-0,9%).

 

Vendas no varejo

O comércio varejista abriu o ano de 2020 com queda de 1% no volume de vendas em janeiro, em comparação com dezembro, acumulando dois meses negativos seguidos, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada na terça-feira (24) pelo IBGE. Foi o recuo mais intenso para janeiro desde 2016, quando o setor registrou -2,6%. O instituto também revisou de -0,1% para -0,5% o índice de dezembro de 2019. Em relação a janeiro do ano passado as vendas aumentaram 1,3%, mas o analista da pesquisa, Cristiano Santos, explica que, mesmo com essa alta, o resultado voltou a mostrar um quadro de perda de ritmo. “É um crescimento, mas menor a cada ano. A taxa permanece 5,4% abaixo do nível recorde alcançado em outubro de 2014”, explica, descartando, por enquanto, qualquer impacto da pandemia global. “Precisamos esperar os resultados dos próximos meses para avaliar”.

 

Brasil não corre risco

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) divulgou nota oficial garantindo que o Brasil não corre risco de ter desabastecimento de carne bovina. Um levantamento encomendado pela associação mostra que o fornecimento de carne bovina está garantido no Brasil. A projeção é de que a produção brasileira de carne bovina deve ser 35,5% maior do que o volume consumido no país. Essa produção já está contratada com as operações em andamento nas fazendas e, por conta da dinâmica da cadeia produtiva, não pode ser interrompida. Os volumes serão produzidos e não há risco de desabastecimento de proteínas. A avaliação da Abiec é de que o setor produtivo de carne bovina está trabalhando para garantir o fornecimento de alimento de qualidade para todos os brasileiros e para as centenas de países para os quais a nossa carne é exportada.

 

China corta importações

A China segurou as importações de carne bovina no primeiro bimestre – inclusive nas primeiras semanas de janeiro antes da explosão do coronavírus -, mas não cedeu nas compras de proteína suína. O crescimento foi de 160% sobre o mesmo período de 2019 e no Brasil os embarques para lá subiram 200%. “O volume foi comprado antes do surto do vírus e grande parte foi mantido em armazenamento refrigerado, pois os restaurantes não estavam totalmente abertos”, disse Lin Guofa, analista sênior do Bric Agriculture Group, consultoria com sede em Pequim.

 

Exportações de açúcar

A receita diária média obtida com as exportações brasileiras de açúcar foi de US$ 28,872 milhões na terceira semana de março, entre os dias 16 e 22. Os dados do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Na comparação com a média diária de fevereiro de 2020, de US$ 21,602 milhões, houve queda de 9,9% no valor obtido diariamente pelas exportações de açúcar na média acumulada de março (US$ 19,455 milhões). Já no comparativo com março de 2019, que teve média diária de US$ 15,598 milhões, registra-se alta de 24,7% no valor médio diário das exportações de março do corrente ano. Com 15 dias úteis contabilizados em março até o dia 08 foram exportadas 954 mil toneladas de açúcar (bruto + refinado) no período, com receita total de US$ 292 milhões e um preço médio de US$ 299,00 por tonelada para o açúcar bruto e de US$ 346,20 por tonelada para o açúcar refinado. Em fevereiro de 2020, as exportações totais de açúcar haviam atingido 1,309 milhão de toneladas e, em março de 2019, 1,004 milhão de toneladas.

 

Gripe aviária na Alemanha

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) notificou um novo foco de gripe aviária na Alemanha. O vírus identificado foi o H5N8, considerado altamente patogênico pelos organismos de saúde. A fonte ou origem da infecção ainda é desconhecida, de acordo com a OIE. O caso, o segundo no país, foi informado no dia 13 de março, conforme a OIE. O vírus foi identificado em um quintal de aves domésticas e levou à eliminação de 44 animais. Com a nova ocorrência, o número de animais mortos no país chega a 113 por causa da doença. A OIE já confirmou o surto nas Filipinas, na Arábia Saudita, Vietnã, Israel, Ucrânia, República Checa, África do Sul, Romênia, Polônia, Índia, Eslováquia, Hungria e China. Os avisos de notificação da organização sobre a ocorrência da doença se acentuaram desde o início do ano.

 

Redação ADI-PR Curitiba 

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br. 

 

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