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Pastor Mário Hort

“Taxista, quanto vale a sua alma?” – 2ª parte

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É curioso chegar à Capital do Estado de Alagoas, Maceió, e falar com a primeira pessoa, no caso o taxista, sobre o tema “Quanto vale a sua alma?”.
Quem será este taxista desconhecido? Ele pode ser um ateu agressivo ou alguém que odeia pessoas cristãs, como nos disse uma senhora na praça em Manaus. “Eu odeio os evangélicos, pois conhecemos as casas mais luxuosas… com o dinheiro roubado dos pobres. Com promessas falsas, extorquem o dinheiro do povo…”.
Ao entrar no táxi permaneci um longo tempo em silêncio, porém, mais tarde, comuniquei o tema de nossa pesquisa ao senhor Jozemir. Ele procurou entender o sentido da pergunta e logo falou emocionado do valor de sua mãe adotiva.
A mãe biológica não o queria quando bebê, pois impediria sua vida, assim procurou alguém que recebesse ele como bebê.
O desprezo de sua mãe não representou nada para o taxista, porque a senhora Hilda, a mãe adotiva, valorizou a sua alma e o aceitou com seus outros dez filhos adotivos que ela já criava.
O valor que ele recebeu por sua mãe adotiva, como 11º filho adotivo, impressionou a vida do taxista de tal forma que ele falou empolgado da mãe cristã exemplar. “Minha mãe foi fanática na devoção do padre Cícero. Quando ela ainda era muito jovem, foi sobre o pau de arara para uma procissão do padre Cícero. O caminhão dos romeiros tombou e caiu num rio. Enquanto se buscava salvar muitas pessoas das águas, alguém disse: ‘soltem aquela mulher do cordão de seu chapéu que a está degolando’. Só assim alguém a arrancou do cordão do chapéu nordestino, e com isso Hilda resolveu nunca mais procurar o falso milagreiro, que não passa de uma estátua morta, que nada pode fazer por ninguém”, contou o filho sobre a mãe adotiva.
“Após aquela experiência, ainda como senhora jovem, ela arrancou todas as imagens de sua casa, voltou-se pessoalmente a Jesus Cristo e se tornou uma das pessoas mais cristãs que eu conheci”, afirmou o taxista Jozemir. E enfatizou: “Isso foi possível porque ela ainda era jovem, porque as pessoas de idade dificilmente conseguem se livrar do fanatismo e das tradições”.

O incrédulo queria “subir” agarrado na saia da esposa!
O pai do taxista gostava da fidelidade de sua esposa, mas não aceitou a vida em Cristo, pois dizia que ele iria “subir” agarrado na saia da esposa crente. Porém, apesar do grande exemplo de vida da esposa, ele tirou a sua própria vida, com o pior exemplo para os seus 11 filhos adotivos.
Quanto valeu a vida do homem incrédulo? Ele fez muito bem para as crianças abandonadas, que ele ajudou a criar, mas não acumulou para si bens para a vida eterna.
Para responder à pergunta de nossa pesquisa, o taxista narrou de forma emocionada a história de uma simples mulher, que fez de sua alma um homem de fé e consagração ao Senhor em Cristo, conforme observou na conduta de sua mãe adotiva.

 

Mário Hort, o autor é pastor da Igreja de Deus no Brasil em Marechal Cândido Rondon
ecosdaliberdade@yahoo.com.br

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