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Arno Kunzler

Um prêmio merecido

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Poucos militares chegaram em Marechal Cândido Rondon com tanta disposição para marcar seus nomes como protagonistas da segurança pública como o tenente-coronel Saulo de Tarso Sanson Silva, comandante do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron).

Primeiro sacudiu a estrutura interna, inovando com muita criatividade, gerando soluções para problemas recorrentes, como a constante e infindável falta de recursos até para manter os cães.

Desde um simples projeto para arrecadar dinheiro para construção do canil à ampliação e melhoria da sala de monitoramento, até a presença do BPFron com a premiação de policiais destaques do mês em solenidades públicas.

No aniversário do BPFron promoveu um grande evento que reuniu todas as instituições policiais, Ministério Público e Poder Judiciário.

Mas o destaque mais perceptível foi a constante presença do coronel Sanson em eventos que desenhavam o projeto de segurança pública do governo Bolsonaro.

Assim, participou de evento no Paraguai com a presença de militares do Brasil, Argentina e Paraguai, supervisionado pela Embaixada dos Estados Unidos.

Participou de três semanas de curso em Brasília para tratar da integração das forças policiais no Brasil, especialmente nas regiões de fronteira.

Foi chamado para participar do lançamento, na presença do ministro Sérgio Moro, do primeiro Centro Integrado de Operações de Fronteira em Foz do Iguaçu.

Aí já estava escrito que um militar com participação em tantos eventos de tamanha importância não ficaria muito tempo comandando o BPFron, ainda que esse seja extremamente importante, em se tratando de combate ao crime na fronteira.

Na quarta-feira (27) veio a informação, logo confirmada por ele mesmo, que havia sido chamado para integrar o gabinete do Ministério da Justiça e Segurança Pública do ministro Sérgio Moro.

Uma indiscutível perda para a região, em se tratando de fortalecimento e crescimento das ações do BPFron. Mas, por outro lado, se os planos do governo Bolsonaro e do ministro Sérgio Moro são mesmo combater com todas as instituições integradas o contrabando e o tráfico, que têm como uma das principais rotas o Lago de Itaipu, não há dúvida que gera um aleto para todos nós.

Não podemos ser egoístas e desejar que um militar com tamanha preparação e formado para ocupar postos mais relevantes fique somente cuidando de um lugar problemático, quando o Brasil inteiro está precisando de ações permanentes.

Se for para ter êxito em seu projeto de segurança pública, é certo que o ministro Sérgio Moro precisa qualificar suas equipes chamando para integrá-las os melhores players que atuam na segurança pública nos seus Estados.

E se a equipe do ministro Moro acha importante contar com os préstimos do tenente-coronel Saulo Sanson em Brasília, que seja bem-sucedida.

Vamos torcer para que seja indicado ao BPFron um novo comandante com a mesma dedicação e comprometido com a construção da sede própria e a implantação do pelotão aquático em Entre Rios do Oeste.

Que continue estimulando as comunidades a participar constantemente, seja na implantação de câmeras que fornecem imagens 24 horas à central do BPFron, seja com a presença constante em eventos que aproximem as forças policiais da comunidade.

Mais do que nunca Marechal Cândido Rondon quer ver a integração das forças policiais, tendo como principal protagonista o BPFron.

 

Arno Kunzler é jornalista e diretor do Jornal O Presente e da Editora Amigos da Natureza

arno@opresente.com.br

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