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Pastor Mário Hort

Uma bala para o padrasto e alistado na guerrilha 7ª Parte

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O pastor Carlos Barlow foi criado numa casa sobre a areia, e lembrando aqueles tempos disse: “Minha vida foi muito agitada, vivendo com um padrasto que batia em minha mãe. Desde a infância eu vivi várias cenas de violência, até que aos 15 anos confrontei o padrasto e ameacei-o de morte”.

“Ao servir ao Exército, estive em uma escolta armada. Quando passamos pró- ximo a nossa família, eu fui visitar minha mãe. Como estive em serviço, fui com todo o armamento e sem saber me encontrei com meu padrasto. Entrando no pátio da casa, vi ele distante a 40 metros, e logo me veio à mente de cumprir minha ameaça de morte. Coloquei a bala no fuzil e engatilhei a arma, porque ele foi muito cruel com minha mãe e nossa família”, justificou.

“Quando ele já estava a uma distância de dez metros diante de mim e me viu, baixou a cabeça, e quando vi essa sua atitude eu pensei: ‘não vale a pena gastar 150 pesos chilenos pela vida deste homem’ (a bala devia ser paga pelo soldado). Este pensamento me livrou de me tornar assassino, e não sei o que teria acontecido com minha vida se tivesse atirado. Essa foi uma experiência muito forte com meu padrasto”, suspirou aliviado.

“Após o serviço militar, me alistei com um grupo de amigos do Exército, sendo convidado a refazer a guerrilha da Nicarágua e de El Salvador. Tínhamos instruções de guerrilha e este seria um trabalhar, pois não possuíamos nada neste mundo. Eu tive só a minha mãe e havíamos prometido de assinar o contrato na Argentina. Porém, dois meses antes da assinatura fui resgatado pelo Senhor, que me livrou dos planos atrozes e Deus impediu que eu me tornasse um mercenário da morte”, afirmou.

“Dois meses depois de minha conversão reconheci que seria necessário viajar para visitar meu padrasto e pedir perdão por minha intenção criminosa contra ele. E foi isso que eu fiz. E desde então, sempre que o encontro, posso abraçá-lo com muito amor”, concluiu o pastor Carlos Barlow

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