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Pastor Mário Hort

Teste de inglês antes da viagem aos Estados Unidos e Canadá – 3ª parte

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Eu não fiz cursos de inglês, apenas li a Bíblia, um capítulo por dia neste idioma, durante 11 anos. As entrevistas nos países da Europa, África e no mundo inteiro exigem o domínio do inglês, mas eu temia ainda mais o inglês na América do Norte.

Num dos cultos antes do embarque para os Estados Unidos e o Canadá, tive o receio de que meu inglês não estivesse mais em condições de fazer as entrevistas.

Ao encontrar Scharon Vogel, que residiu muitos anos nos Estados Unidos, eu falei: “Scharon preciso testar o meu inglês para saber se as pessoas irão entender a pergunta do tema junto às Cataratas do Niágara”.

Porém, de repente, eu falei para ela:

“Sorry madam. I come from Brazil, I’m here to write abooklet with a question: ‘What are you carrying in your boat for the last fall of your life’”?

Traduzido: “Desculpe senhora, eu venho do Brasil para escrever aqui um livreto com a pergunta: ‘O que você carrega em sua canoa para a sua última catarata’”?

Scharon inicialmente não conseguiu imaginar que ela, de repente, fosse interrogada como quem está junto às Cataratas do Niágara.

Quando ela se localizou, respondeu de forma resplandecente e a palavra lhe saiu como um “tiro” de sua boca: “Jesus”! E isso num sotaque puramente americano.

Eu receava que minha pergunta não fosse compreensível em meu inglês, todavia, o “Jesus!” que surgiu da alma de Scharon me inspirou a comprar as passagens, mesmo temendo o grande desafio para esse empreendimento de escrita.

Quem tem Jesus em sua canoa no hospital, presídio ou em alguma curva da rodovia está salvo, mesmo quando todas as luzes se apagam para esta vida.

Ao visitar o Welcome Centre no lado canadense, encontrei os cartazes de brincadeira com a morte feitas por um fotógrafo. Ele convidava os turistas para fazer fotos como se caíssem nas águas turbulentas, de braços erguidos em um barril, tudo em forma de deboche de suas próprias mortes.

Uma imagem mostra alguém segurando uma pessoa de braços erguidos em uma mão, como quem está subindo para a glória. Mas a mesma imagem mostra a mão esquerda segurando alguém que vai cair no precipício da perdição eterna.

Em nosso tema não nos referimos à “canoa”, contudo, ao que estamos levando para apresentar na eternidade.

Nas Cataratas do Niágara muitas pessoas já fizeram aventuras em barris e de outras formas. A maioria delas morreu, mas faziam isso para chamar atenção, ao ponto do governo criar uma multa de dez mil dólares para quem fizer esse tipo de aventura mortal.

Precisamos saber é o que nós teremos em tudo quanto “carregamos” ao despertar, após cair na última catarata.

Para a continuidade de nosso tema nas próximas colunas convido aos leitores a se questionar: “O que eu tenho de valor em minha ‘canoa’ para o depois da última catarata”.

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