Duas posses de presidentes que mexem com a política internacional.
O presidente eleito Donald Trump prepara seu espetáculo de posse para promover líderes mundiais que lhe são interessantes, como Javier Milei, da Argentina, e Jair Bolsonaro, do Brasil, por exemplo.
A polêmica é se Bolsonaro pode ir à posse, já que seu passaporte está confiscado, e se o Judiciário brasileiro vai conceder ao ex-presidente o direito de aceitar o convite do governo americano para ir na posse de Trump.
A eleição de Trump para um segundo mandato deu ao presidente americano uma liderança e um respeito mundial que ele não tinha no primeiro.
Logo, todos querem se aproximar dele, inclusive e provavelmente o presidente Lula.
Por outro lado, temos posse polêmica para um terceiro mandato do “ditador” venezuelano Nicolás Maduro.
Provavelmente será uma posse esvaziada e completamente desprestigiada, mas não menos importante para o mundo que deseja ver a Venezuela mudar de mãos.
Maduro tem um estilo de comandante ditador, que manda prender quem ousa lhe desafiar ou contestar o resultado da sua eleição.
Maduro quer atrair dirigentes da esquerda mundial para fazer repercutir suas críticas aos antigos e atuais desafetos, entre eles o presidente Lula, do Brasil.
Curiosamente, Lula não é um convidado especial para a posse de Trump, onde ele gostaria de ser estrela, e também não é bem-vindo à posse de Maduro, onde, em outras ocasiões, ele gostaria de esta,r mas hoje sua presença gera tanto constrangimento que pode optar por não haver representação brasileira na posse de Nicolás Maduro.
Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul
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@arnokunzler